Pois é, recém publiquei um texto dizendo que o ano acabou de começar efetivamente aqui no Brasil, e de repente surjo com este outro post, com a ideia de que o tempo está acabando?
La persistència de la memòria - Salvador Dalí
Superpopulação - Av. 25 de Março, em São Paulo
Depois de ver essas coisas tudo, aínda fui levado a pensar nas coisas que quero para a minha vida, e, sei que não é muito, mas levando em consideração todas as catástrofes descritas acima, parece ser mais do que poderei ter daqui alguns anos.
Coisas que pareciam simples, como desfrutar do meu chimarrão no fim da tarde, com meus pés descalços na grama, parece ameaçado pela crescente falta de água potável, pela poluição do ar, o calor excessivo e mais um monte de coisas. Quem dirá então do sonho de constituir família e ter filhos, se a humanidade ruma para um crescimento demográfico insustentável, de forma exponencial, quanto mais somos, mais recursos consumimos e mais rápido o planeta se fina.
Puluíção em um dos rios da India
Não sei ao certo como agir diante destes sentimentos todos, mas fico ao mesmo tempo triste e preocupado. Mesmo tendo coisas mais próximas e mais tangíveis para me ocupar atualmente, aínda não deixo de pensar no meu lindo pedacinho de solo, nas pessoas que gosto, e em alguns sonhos que perduram ao longo dos meus quase 26 anos.
Por enquanto, é isso. Abraços!
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