Urubici 2009 - Parte II

Sábado foi o dia mais tranquilo. Acordamos cedo até, mas como dizem que "gaúcho é tudo enrolado", tivemos que honrar a frase.
Acordamos na casa de Dona Ermilda por volta das 8hs, demos umas risadas dos acontecimentos noturnos, de roncos, banhos misteriosos e tudo mais, e entre essas coisas, o tempo foi passando e fomos nos enrolando. Após todos levantados e vestidos, fomos tomar o café na padaria Universo, que fica do outro lado da rua de onde nos hospedamos.

O café por lá é bem bom, e tem uma boa variadade de salgados, doces e outras delícias, tudo com um preço bem bom também. O café preto custa R$1,25 a taça, e os salgados R$2 cada.... então com uns R$5 se faz um bom desjejum.


E claro, nos enrolamos mais um pouco por lá, tiramos fotos, conversamos e por volta das 10hs atravessamos a rua para pegar as motocas e ir na pousada onde estava o Luciano "Tipo Bicho", onde chegamos por volta das 10:30hs e não achamos ninguém. Então, assumindo que ele já tinha saído mais cedo, nos aprontávamos para ir até a Serra do Corvo Branco, bem na hora que aparecem o Corinthiano e o F@vero, que recem tinham acordado e saíram correndo até a pousada para ver se tinha alguém lá.

Agora então eramos Eu, Deco e Vi, Elvis e Jaque, Corinthiano e Clarissa, e o F@vero reunidos e prontos para ir até o Corvo Branco, distante uns 30Km do centro da cidade, pela SC-439 que por enquanto é de saibro, mas está em processo de pavimentação, o que requer muita atenção, pois tem máquinas trabalhando em um trecho bem longo, e há alguns desvios que podem resultar em perigo se não observados.

Logo na ida para a serra, o bageiro da moto do F@vero se rompeu com o peso do bauleto, mas sem maiores problemas, pois o Corinthiano com aquele SUPER-MEGA-PLUS MONO-RACK da GIVI colocou o bauleto do F@vero na Super Ténéré e continuamos o caminho. Chegando no topo, tem um mirante, e uma fenda de pedra de 90metros de altura, por onde a estrada atravessa o morro e começa a descida. Nesse ponto nos posicionamos para a foto, e foi o momento onde a DR800S sentiu o cansaço da posição vertical, e resolveu derrubar o Elvis para tirar uma soneca deitada no asfalto, necessitando de três homens para levantar aquela Puro-Sangue de 200Kg, mas por sorte, sem lesões para o "Jockey" nem para a vermelhona.


Achamos o Luciano na primeira curva da descida, onde tem outro mirante, aproveitamos para conversar, combinamos o almoço e já que estávamos parados fizemos a revisão e os ajustes na DR800. Luciano já estava subindo, então combinamos de passar pela pousada quando voltassemos para ir almoçar todos juntos. O asfalto precário nas 4 primeiras curvas, depois volta a ser saibro, estrada estreita, pedras à direita, despenhadeiro à esquerda, e muita atenção na descida para não acabar com o passeio mais cedo. Por ventura, tudo correu bem e chegamos até o pé do morro, onde tiramos algumas fotos e o Corinthiano conseguiu atolar a Super. Não sei se há registros fotográficos deste fato, mas por sorte, conseguimos tirar ela do barral sem maior esforço, e logo nos aprontamos para subir a serra de novo e rumar para a pousada, pois a fome apertava cada vez mais o estômago.


Voltamos até a pousada, e na subida da serra, mais um acidente. Desta vez, F@vero resolveu dar uma roladinha no asfalto, o que logo foi chamado de "pulo do Magaiver", mas novamente, sem danos físicos nem materiais, por sorte. Chegando na pousada o Luciano nos esperava por lá, a pesar de já beirar 16hs. Fomos então à procura de algúm lugar onde comer, e por recomendação de Dona Ana, batemos à porta do restaurante Estrela da Serra, localizado no centro, e que estava de inauguração naquele dia. Após uma breve conversa, conseguimos que abrissem o restaurante para estes 10 mortos de fome e sempre atrasados. A comida, simplesmente espetácular. Um almoço muito bom, muito completo, e por apenas R$7 por pessoa. F@vero, que tinha ido procurar uma oficina para soldar o bagageiro chegou pouco depois da "foto oficial do almoço", mas trazendo boas noticias. Sua moto estava já sendo reparada e voltaría a rodar ainda hoje.

Como o almoço terminou tarde, não tivemos tempo de subir o Morro da Igreja pela estrada alternativa, já que a principal está interrompida por desabamento, mas utilizamos a mesma estrada para chegar no único criadeiro de Trutas, e como o povo brasileiro não é burro, sempre tem que tirar vantagem da situação, motivo pelo qual agora a visita ao mesmo é cobrada em R$3 por pessoa. Resolvemos virar as costas e sair por onde entramos, e retornamos ao centro da cidade, onde fizemos uma parada rápida na igreja central para tirar algumas fotos e logo em seguida, nos recolhemos cada quem nos seus aposentos, para nos aprontar para a confraterinzação da noite, lá na pousada da Dona Ana, onde sería servido um Entreveiro, prato típico da região consistente de Bacon, Gado, Porco, Linguiça, Cebola, Pimentão, Pinhão e mais alguns temperos.

Mais uma vez, nos atrasamos, mas desta vez apenas meia hora. Confraternizamos, tomamos um vinho, umas cervejas e mais algumas coias, mas logo saímos para comer alguma coisa no restaurante onde almoçamos horas antes, dado que as vacas nestes campos andam um pouco magras, e a diferença de valor era bem ampla.

Como no dia seguinte cada quem seguiría seu rumo, fizemos uma rápida despedida ao pessoal de São Paulo (Corinthiano, Clarissa e F@vero), que se mostraram pessoas maravilhosas, e na minha opinião, excelentes motociclistas, não se mixaram pra nada, rodaram aqui no sul, rodaram sozinhos, rodaram acompanhados, e certamente, pretendo rodar com eles quando for a São Paulo... Então, aproveito este espaço pra mostrar minha gratidão aos nossos visitantes.

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