Novo Olhar

Meu celular ganhou um novo olhar ontem.

Faz pouco mais de um mês comprei, num desses sites que vendem de tudo por um preço mais que maneiro, uma lente teleobjetiva de 6x18 com uma carcaça para encaixar no meu celular, un Nokia Nseries N82.

Depois de quase cinquenta dias, chegou a tal da caixinha, contendo a lente, um fita para pendurá-la no pescoço, uma flanelinha e a carcaça para encaixe no telefone.

Fui logo montando tudo e fazendo os testes ajustes correspondentes e a verdade é que gostei do resultado. A imagem é bem nítida, e dá pra levar o zoom bem longe, usando a lente e o zoom do telefone.

A lente tem um anel de regulagem de foco que vai de 3 (três) metros até o "infinito", então, deixo aí algumas fotos comparando os resultados.

Internas:













Interna. No escritório, sem lente, sem zoom.                                                     Mesmo ponto de vista, agora com a lente, foco em 3m.

Externas:














Pela janela, com a lente, sem zoom.                                                                   Mesmo ponto, com todo o zoom.

Na Estrada

Cai a noite,
Eu sou dono da estrada
Correndo,
Virando a madrugada
Em duas rodas tudo é bem melhor

Viajando me perco no tempo
E as lembranças que vêm com o tempo
Sigo sozinho pronto pro pior

Na estrada, na estrada
Eu tenho o meu lugar

Enquanto aumento a velocidade
Sentindo o gosto da liberdade
Agora nem a polícia vai me seguir

Gasolina, cerveja, a estrada
Outra cidade que surge do nada
Com mais uma chance pra se divertir

(A foto eu achei por aí, mas pela marca d'água, parece registrada pela BikeWalls.com então, link pra lá)

A letra lá em cima é da canção que dá título a este post, da Rosa Tattooada.

Ontem estava eu ouvindo um cd da banda, e tocou esta música, a qual já ouvi inumeras vezes, mas ontem me deu algo diferente ao ouvi-la, e resolvi postar por aqui, fazer uma espécie de analise de impressão ou algo pelo estilo.

  • Vamos lá, logo de começo, sim, em duas rodas tudo é bem melhor, mas, não por isso devemos correr nem achar que somos donos da estrada, se bem que as vezes dá um certo ar de grandeza rodar madrugada dentro, sem mais ninguém na pista.
  • Sim, o cérebro viaja, a gente se perde na imensidão do ser. Só que eu não fico me preparando para o pior... Vocês?
  • Na estrada, eu tenho o meu lugar. Ótimo. Tem lugar para todos vocês também. Vamos lá!
  • E finalizando, estradas não combinam com cerveja, e nenhum outro produto etílico. Seria hipócrita se eu dissesse que não bebo e dirijo, pois já fiz isso muitas vezes. Hoje tenho um pouco mais de conciência e, pelo menos na estrada, evito 100% beber. Na cidade, hoje são raras as vezes, mas antes era algo normal. É uma questão de hábitos. Eu mudei os meus.
Em fim, isto tudo surgiu da frase "Na estrada, eu tenho o meu lugar", pois realmente me sinto assim, sinto que pertenço a ela, seja de asfalto, calçamento, rípio, saibro ou barro, e lá que eu quero estar.

Ab.s!

Meu direito a Individualidade

Eu quero ser "Um" e não apenas "Mais um".

Esses dias me dei conta de como valorizo minha individualidade, e como fico bravo quando ouço frases que me incluem em uma generalização, aquelas do tipo "Todos os motoqueiros isso..." ou "Todos os homens aquilo...".
Não quero ser um pintinho amarelinho

Sou uma pessoa de relacionamentos dificeis mas, mesmo assim, tento tratar as pessoas pelo que elas são, sem preconceitos, sem colocar todo mundo no mesmo saco. Não julgo ninguém, apenas espero para ver o que cada um é, ou transmite ser.
Cada pessoa, indivíduo, tem suas particularidades, e acho que são elas que devemos ressaltar e valorizar. As generalizações da massa humana servem apenas para impersonificar as ações e reações de cada um de nós, e acho que isso favorece o crescimento de sentimentos malignos, como ódio, discriminação, xenofobismo, intolerância, etc.

Além de tudo, fico bravo, mas bravo mesmo, quando sou incluído nesses "sacos de batatas" quando dizem que "todos fazem" e sei que EU não faço, ou que "Ninguém faz" e EU faço. 
Podemos generalizar, mas acho que devemos ter a consideração com as pessoas que estamos tratando, de, pelo menos, fazê-lo de forma a não limitar a pessoa, e de valorizar sua individualidade.

Acho que este post não ficou nada claro, mas sei lá, entre telefonemas de clientes minhas ideias foram se dissipando, e resultou nisto aqui.

Era só. Ab.s

De novo, mais uma vez, novamente

Bom, meus temores se confirmaram. Aconteceu de novo.

Tudo detalhado nesta sequência de posts "Tô a Pé !", "A Burocracía do DETRAN" e "Emplacada, de Novo".

Aconteceu, de novo. Esta vez, com a XTZ, placa 0Km junto com a moto, menos de 3mil Km rodados, e lá se foi ela, passear no limbo...

Sem mais, estou revoltadíssimo com isso. Com a falta de comprometimento, com a falta de qualidade dos materiais, com a falta de interesse dos orgãos e com tudo que envolve as placas de moto.

Ab.s

Mais uma luz se apaga no prédio em frente ao meu

É mais ou menos assim que as coisas acontecem na minha vida.

São fases da lua, ou marés, ou, sei lá, ondas, ciclos, dias e noites ou voltas do relógio, e qualquer outra coisa parecida, que descreva intervalos, que, no meu caso, não precisam ser de igual duração, e muito menos parecem ter nenhuma relação uns com os outros.

Em referência ao título deste post, completo dizendo que:
- "Mais uma pessoa sai da minha vida, sem ter, sequer, entrado".

Pelo menos, é assim que estou me sentindo estes dias.
É bem complicado quando se conhece uma pessoa, se dá espaço para essa pessoa entrar em nossa vida, as coisas vão acontecendo meio tumultuadas, e nada está definido, tudo muito difuso, e tentamos, mesmo que ingênuos, usar palavras para enquadrar tudo isto, definir o que sentimos, o que somos, e o que estamos vivendo.
Tentamos ser racionais, a ponto de não ver justificativas para tantas coisas boas, tantas sensações, algumas novas, outras, velhas conhecidas, mas, conseguimos definir apenas, que tudo isso que está a nosso alcance é bom.
Sim, sensações boas, momentos bons, olhares, beijos, etc.

Na minha vida, passei por alguns momentos bem complicados, pra mim, emocionalmente falando. Também falei por momentos lindos, maravilhosos.
Sempre procurei, dentro de qualquer momento dessses, manter a cabeça erguida, os olhos abertos, e olhando pra frente (e as vezes para o lado ;-) ), procurando sempre enxergar as pessoas, em busca de suas qualidades, suas coisas boas. Pois bem, tive sorte.

Recentemente mais uma pessoa cheia de luz cruzou meu caminho. Quando isto acontece, é como um cometa, que ilumina, que arranca sorrisos, olhares, e outro milhar de sensações. Só que neste caso, está mais para meteoróide (comumente conhecido com "estrela cadente"). Já que, aparentemente, está sendo apenas mais uma ilusão psíquica do que um fenômeno sensorial. Ainda não terminou de passar por aqui, mas, nem sei ao certo se já apareceu aos meus olhos.

Apenas um desabafo, nesta noite nublada, deste ciclo confuso, e de um ano que ainda tem muito por rolar.

Por enquanto, é só.
Ab.s

 
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