Tem dias e dias
Pois é assim, hoje enquanto dirigia para o serviço, me percatei do seguinte.
Tem dias que olho para a rua, e vejo no trânsito apenas aquelas motos que parecem tiradas de filme de terror. Modelos mais do que antigos, motos em péssimo estado, com pingamentos, vazamentos, corrimentos, e até, outros *entos. Fumaça azul que sai daqueles escapamentos barulhentos, pilotos que dirigem sem o menor senso de segurança, amor a vida, e muitíssimo menos, conciência ecológica.
Motoqueiros vestindo nada mais que uma bermuda, uma regata e um capacete aberto com prazo de validade vencido há, no mínimo, 5 anos, preso de tal forma que a aba do mesmo fica apontando ao zénite.
Digo isso sem hipocresía nenhuma, pois quando comprei minha primeira moto, uma Honda CG ano 1984 (mesmo ano do meu nascimento), era apenas un novato nesse mundo das motos, e sempre tentei conservar minha moto em bom estado, sempre dirigi vestindo minimamente calças compridas, até no verão, e sempre usei capacete fechado com a viseira baixa. Tenho uma forte aversão a capacetes abertos, até mesmo aqueles escamoteáveis.
Mas, por sorte, hoje não foi um desses dias, muito pelo contrário, foi o outro extremo, já de cara, saí de casa e achei na rua uma Honda Shadow, logo em seguida um RF600 amarela apitando alto na subida do morro, com piloto e garupa utilizando roupas de proteção e capacetes importados. Quase chorei de emoção, pois aquí em Porto Alegre, é raro de ver essas motos, mais ainda em bom estado, e mais ainda montadas por alguém que dá certo valor à segurança e à vida. Mas não demorou muito para descer o morro e começar a ver algumas Tornado, Falcon, e para minha surpresa, quase chegando no serviço, do outro lado da rua, uma RF900 vermelha.
Com isso senti meu dia completo, pois foi nesse exato momento que percebí que tem dias que a gente só vê dinossáuros decrépitos na rua, pilotados por neanderthals de havaianas, e outros onde podemos nos delíciar com motos com estílo, potência, e pilotos conscientes e bem instruídos.
Mas não estou dizendo que toda moto grande é pilotada por pessoas conscientes, pois já ví muitas CBR600 ou Blackbirds, Ninja 750, 900, 1200, Yamaha R1 e por aí vai sendo pilotadas por pessoas que aparentam nem ter amor a vida, nem ao dinheiro investido em uma nave dessas, pois fazem total descaso de indumentária correta, das leis de trânsito, e até mesmo, dos demais motoristas.
Assim como já ví muito motoboy em sua CG150 ou sua Fan/YBR/Speed/Yes etc, até alguns em Twister e XR200 com suas motos em Perfeito estado, utilizando jaquetas de couro ou cordura e capacetes de marcas renomadas com as viseiras abaixadas.
Então, depois de escrever TUDO isso, digo, este é meu desabafo.
As pessoas deveríam de ter consciência da vida, da sociedade e do meio ambiente, sem importar qual tipo de motocicleta, triciclo, carro, caminhão ou qualquer que seja o veículo que estão dirigindo. Está faltando mesmo, amor à vida e respeito ao entorno onde vivemos.
Falo como motociclista, por ser um dos elos mais frágeis desta corrente, mas peço a refleção de todos.
Era isso gente, a fome bateu e a janta está servida.
Ab.s
Tem dias que olho para a rua, e vejo no trânsito apenas aquelas motos que parecem tiradas de filme de terror. Modelos mais do que antigos, motos em péssimo estado, com pingamentos, vazamentos, corrimentos, e até, outros *entos. Fumaça azul que sai daqueles escapamentos barulhentos, pilotos que dirigem sem o menor senso de segurança, amor a vida, e muitíssimo menos, conciência ecológica.
Motoqueiros vestindo nada mais que uma bermuda, uma regata e um capacete aberto com prazo de validade vencido há, no mínimo, 5 anos, preso de tal forma que a aba do mesmo fica apontando ao zénite.
Digo isso sem hipocresía nenhuma, pois quando comprei minha primeira moto, uma Honda CG ano 1984 (mesmo ano do meu nascimento), era apenas un novato nesse mundo das motos, e sempre tentei conservar minha moto em bom estado, sempre dirigi vestindo minimamente calças compridas, até no verão, e sempre usei capacete fechado com a viseira baixa. Tenho uma forte aversão a capacetes abertos, até mesmo aqueles escamoteáveis.
Mas, por sorte, hoje não foi um desses dias, muito pelo contrário, foi o outro extremo, já de cara, saí de casa e achei na rua uma Honda Shadow, logo em seguida um RF600 amarela apitando alto na subida do morro, com piloto e garupa utilizando roupas de proteção e capacetes importados. Quase chorei de emoção, pois aquí em Porto Alegre, é raro de ver essas motos, mais ainda em bom estado, e mais ainda montadas por alguém que dá certo valor à segurança e à vida. Mas não demorou muito para descer o morro e começar a ver algumas Tornado, Falcon, e para minha surpresa, quase chegando no serviço, do outro lado da rua, uma RF900 vermelha.
Com isso senti meu dia completo, pois foi nesse exato momento que percebí que tem dias que a gente só vê dinossáuros decrépitos na rua, pilotados por neanderthals de havaianas, e outros onde podemos nos delíciar com motos com estílo, potência, e pilotos conscientes e bem instruídos.
Mas não estou dizendo que toda moto grande é pilotada por pessoas conscientes, pois já ví muitas CBR600 ou Blackbirds, Ninja 750, 900, 1200, Yamaha R1 e por aí vai sendo pilotadas por pessoas que aparentam nem ter amor a vida, nem ao dinheiro investido em uma nave dessas, pois fazem total descaso de indumentária correta, das leis de trânsito, e até mesmo, dos demais motoristas.
Assim como já ví muito motoboy em sua CG150 ou sua Fan/YBR/Speed/Yes etc, até alguns em Twister e XR200 com suas motos em Perfeito estado, utilizando jaquetas de couro ou cordura e capacetes de marcas renomadas com as viseiras abaixadas.
Então, depois de escrever TUDO isso, digo, este é meu desabafo.
As pessoas deveríam de ter consciência da vida, da sociedade e do meio ambiente, sem importar qual tipo de motocicleta, triciclo, carro, caminhão ou qualquer que seja o veículo que estão dirigindo. Está faltando mesmo, amor à vida e respeito ao entorno onde vivemos.
Falo como motociclista, por ser um dos elos mais frágeis desta corrente, mas peço a refleção de todos.
Era isso gente, a fome bateu e a janta está servida.
Ab.s
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