Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.I

Bem, vamos lá, de começo eu nem queria, mas pra dizer a verdade verdadeira mesmo da coisa, GOSTEI PRA CARALHO!!!
Já falei antes, quando escreví sobre Belo Horizonte, que não gosto de viajar à trabalho, mas dessa vez, realmente não dá pra reclamar de nada, além do fato de ter que voltar logo na sexta-feira, e não poder aproveitar o final de semana.
Saí de Porto na segunda, dia 23, num vôo direto da Azul, Porto Alegre -> Rio de Janeiro. Empresa nova, aviões novos, serviço novo, tudo novo.
Realmente a empresa está de parabéns, o serviço de bordo é muito superior ao das companhías antigas, mais renomadas, como a Gol e Tam. Os aviões são todos Embraer 190, pequeninhos, mas com mais espaço para as pernas e para as bagagens do que nos Boeing 737 e nos Airbus das outras empresas. Já o serviço, supera sem sombra de dúvida, já que oferece uma variedade de opções para refeição (na verdade são todos aperitivos) contando com batatas fritas, wafer, cookies, amendoim e mais alguma coisa que certamente estou esquecendo, a pesar de estar escrevendo isto no avião, agora na volta prá casa.

O vôo da ida, super tranquilo, céu claro durante quase toda a viagem, calor, uma linda vista aerea de Torres, Floripa e a chegada no Rio garante uma imagem espetácular. Já o aeroporto Santos Dummont, a pesar de ser usado por vôos domesticos do país todo e pela FAB, é bem enxuto. Achei pequeno, e os recursos dentro dele bem limitados, principalmente no que refere a alimentação, não tem sequer um Mc da vida.
Noves fora, peguei minhas coisas, rumei para o exterior do aeroporto e lá foi meu primeiro choque, choque térmico, porque dentro do aeroporto o ar-condicionado era uma maravilha, enquanto na rua, marcava 36ºC à sombra. Mas, a final, era isso que eu queria ver, certo? Rio 40ºC??
Beleza, peguei alí mesmo um taxi daqueles amarelinhos das novelas, me senti no maior charme, andando de Astra sedan, amarelinho, tarja azul, vidros LACRADOS de preto, ar-condicionado no máximo, pronto, estava resolvido meu problema de calor súbito.

Rumei para o hotel, fazer meu check-in, me desfazer do peso extra e combinar minha ida para o cliente, já pronto para começar a trabalhar. Tudo na maior calma, afinal, estou no Rio de Janeiro, e pode acreditar que eles só tem pressa mesmo é no trânsito. Instalado no hotel, "maneiríssimo", 4 estrelas (ui que chique!) ligo para o cliente e aviso que estou indo lá, pode me esperar que em meia horinha bato na porta. Maravilha, lá ia eu sair do hotel bacana em Copacabana, a 60m da praia, para ir ao fervo da Gamboa, ao lado do Centro mesmo, juntinho da Rodoviária. Pensei comigo mesmo, nessa lua de 36ºC que está la fora, jura que vou pegar um ônibus, me larga um amarelinho aqui na porta, pedí na recepção.
Jóia, os taxis no Rio todos tem película mais do que IRREGULAR (a maioría usa G5) e ar-condicionado em día. Lá me fui para a Gamboa, um trânsito do cão, buzinas, motoqueiros sem capacete e muitas outras coisas, 25 minutos depois lá estava eu, me apresentando no cliente. Fiz até a dança do "Por favor que dê tudo certo aqui", comecei minha instalação e tudo rumava para o sucesso.

Final de expediente, o pessoal todo querendo ir embora, 18hs, calor, sol e é claro, quem que não ia querer curtir uma praia? Me mandei sem delongas para o hotel de novo, mas dessa vez, resolvi arriscar no transporte coletivo carioca. A verdade da coisa é que o sistema de ônibus do Rio é muito eficiente, o serviço é bem bom, e tem até tarifas diferenciadas, por exemplo, se o ônibus tiver ar-condicionado, ou se for direto, e tal. Sem contar que as opções para se ir de um lugar a outro, sempre são das mais variadas.

O primeiro dia se foi indo, cheguei no hotel por volta das 18:40hs, subí na cobertura, mas não tirei fotos pois já estava meio escuro, e a vista perjudicada naquele luscofusco. A piscina do hotel, que também fica na cobertura, uma piada, 1m de água só, sem chances. Mas a sauna era legal!
Dado que não tinha almoçado nada, pois o rico do meu vôo era bem na hora que eu sinto fome, tomei um banho bem bom, água morna, pressão pra caramba, e rumei para o lobby, onde fica o restaurante do hotel, lá mesmo jantei, acho que uma salada Waldorf. Depois disso, me aprumei e fui para o chiquérrimo calçadão de Copacabana (dizem que possui o maior mosaico do mundo). Sentei por lá, num dos ínumeros quiosques, tomei um côco bem gelado, senti um pouco daquela brisa da noite que não esfria nada, mas pelo menos evita que as pessoas morram sufocadas pelo calor, e me mandei para o hotel, tentar descansar um pouco, coisa que não consegui, pois claro, internet, tv à cabo e tudo mais, acabei dormindo por volta das 2hs.

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