Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.III

O terceiro dia começou cedo, com um prato cheio no café da manhã, com direito a pão com presunto e queijo, cereais com leite, café, suco de manga e mais um monte de coisa. Subi pro quarto, peguei as coisas que precisava e rumei direto para o morro do corcovado, no ônibus "Cosme Velho", e em questão de meia hora estava lá no pé do Corcovado, logo após ter passado pelo charmosíssimo bairro das Laranjeiras. Dei uma olhada na fachada da Paróquia São Judas Tadeu, daí apareceram os caras das Vans que sobem o morro pra contar ladaínhas sobre a demora do trem, mas eu tava decidido e peguei o trem, que não demorou nem 2 minutos pra sair. A "taxinha" pra andar no rico do trem é de R$36, ida e volta, claro, mas o passeio vale a pena, na hora da descida conseguimos até ver umas Raposas e um Tucano (que não era político). Achei maravilhoso o Tucano de Perto.
Já lá em cima do corcovado tem aínda um elevador ou uma série de lances de escadas para chegar até o presente dos franceses. Se você optar pelo elevador, vai perder a diversão de ter todos os ângulos de visão enquanto se sobe, além de já ir passando pelas lojinhas de souvenirs, pelo restaurante do corcovado e por outras tantas coisas. Além de tudo, a base do Cristo é uma capela, onde rola até missa mesmo. O lugar está todo sendo lavado, reformado e tudo mais, só para receber uns quantos mil turistas nos próximos meses. Tirei uma centena de fotos lá de cima, de todas as vistas, planos, sequências e tudo mais, mas como o dia era curto pra fazer tudo que eu tinha vontade, resolvi me mandar de novo pra baixo, descendo pelo trem de novo, desta vez pelo lado contrário ;)
Dentro do Parque Nacional da Tijuca, que é por onde o trem te leva até o topo do morro, tem várias ruinas de casas, e até de um hotel que foi abandonado, o Hotel Paineiras, além, claro, de muitas espécies de árvores, plantas resteiras e diversos animais silvestres.
Chegando lá em baixo peguei o ônibus para as Laranjeiras, decidido a visitar o estádio do Tricolor (Dá-lhe Flu!!). Cheguei lá e a fila para comprar ingressos era quilometrica. Sócios reclamando na portária, e toda aquela confusão característica de quando se quer comprar ingresso para uma final de campeonado (Sulamericana no Maracanã). Conversei com o Sr. Luis na portaria e ele me informou que a visitação do clube acontece diariamente de 11hs a 12hs. Como era perto das 11hs já, aguardei um pouco alí mesmo, e alguns minutos depois o Sr. Luis me liberou para entrar. Eles deixam entrar lá, em todos os cantos do clube, tirar foto de tudo, sala de trofeus, salão nobre, estádio, gramado, lojinhas, buffê, quadras de tênis, piscinas, tudo mesmo. Então, não foi diferente, passeei por todo o clube, tirei um monte de fotos. O lugar é super charmoso, inserido entre o bairro das Laranjeiras e o morro. Cheio de coqueiros dentro do clube, esculturas antigas, fontes, e tudo mais, tudo antigo, preservado do jeito quase que do jeito que nasceu o clube. Nessa festa toda que eu tava lá dentro, acabou a bateria do celular e não pude mais tirar fotos, mas por sorte já tinha matado a vontade e registrado um monte de coisas. Fui na lojinha do Flu, comprei uma toalha do tricolor pra mim, e fui embora mais do que feliz.
Voltei pro hotel, lá em Copacabana para carregar a bateria do celular, o que me tirou umas 2hs de tempo útil no dia, mas serviu para dar uma descansada, comer alguma coisa e descarregar o cartão de memória. Então foi a vez de sair em direção ao morro da URCA, para conhecer o Pão de Açucar. Peguei o ônibus URCA na Na. Senhora de Copacabana e em vinte minutinhos estava lá na praça Gen. Tibúrcio, onde tem todo um complexo militar, escola de guerra, quartel, condomínio do exército e tudo mais, além, é claro, da estação do bondinho do Pão de Açucar, e a Praia Vermelha. Sem delongas adentrei a estação do bondinho, e comprei meu ingresso para ir até o topo do Pão de Açucar, por incríveis R$40. Se você preferir subir apenas o morro da URCA o ingresso fica em R$20. Lá me fui, pra dentro do teleférico, com capacidade para 65 pessoas, e velocidade de 6m/s. Tirei muitas fotos na subida até o morro da URCA, a vista é show de bola, toda a praia, as instalações militares, as pessoas, a praça, carros estacionados, e quase no fim, a pedra do morro, e o outro bondinho já saíndo em sentido contrário. No topo do morro da URCA é bem legal, tem umas escadarías e rampas que dão acesso ao mirante, e a praça dos bondes, além de algumas lojinhas e lanchonetes e tem até um teatro, onde rolam alguns shows de vez em quando. Fotos, paisagens e tudo mais, super lindo lá. Me aprumei então pra subir o segundo trecho, da URCA para o Pão de Açucar.
No momento exato em que me perfilava para subir no bonde, uma nuvem casca grossa invade o topo do morro do Pão de Açucar, e fecha a visão. Não desistí, subi até lá. Emocionado, estava no topo do morro, e, ao mesmo tempo, dentro de uma nuvem que parecia cada vez mais densa. Aproveitei então para visitar as lojinhas, fazer compras tirar fotos do mirante, da praça e descobrir por conta própria que existe uma série de escadarias, rampas e trilhas que descem pela encosta do morro, adentrando na vegetação, e lá fui eu, ter meu encontro com lagartos e saguís. Tirei foto dos bichanos, dei umas voltas lá por baixo e ví que tinha alguns pontos de visão que a nuvem não encobriu, então tirei umas fotos lá de cima também. A melhor parte de minha viagem era lá, no meio de uma natureza preservada, onde milhares de turistas passam todo dia, poder assistir bem de perto os animais comendo e correndo e brincando, além de ter uma visão espetácular da Lagoinha, do morro Cara de Cão e de uma outra praia que fica entre o Pão de Açucar e o Cara de Cão, bem agitado o mar nesta, por sinal.
Depois de lavar a alma e os olhos com as imagens paradisíacas do Pão de Açucar, descí, tirei umas fotos da praça e da Praia Vermelha e peguei o ônibus para Copacabana, com o intuito de visitar o Forte, mas quando cheguei lá, desistí de entrar, pelo horário, já que ainda faltava ir na Barra da Tijuca. E sem muita cerimônia peguei um ônibus e lá me fui, encarar o trânsito desastroso da Av. Niemeyer, pegar chuva e tormenta no caminho pra Barra, ônibus com pneu furado e tudo mais.
Chegando na Barra, depois de passar o viaduto das Bandeiras, o tunel do Joá e a ponte da Joatinga, todos eles com vistas lindas e construções monstruosas, o ônibus rumou para o Barra Shopping direto pela Av. das Américas, onde o que mais tem são Shoppings, centros comerciais, prédios de escritórios e complexos e mais complexos comerciais.
Tudo visitado, voltei pro hotel em um estado de cansaço extremo, tomei um banhão, jantei e capotei na cama, a final, quinta tinha que apresentar o produto para o pessoal da Intelig.

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