Kartodromo de Nova Santa Rita

Ontem foi aniversário do meu padrinho e, como é costume, reunimos a família para um belo churrasco.
No meio do almoço um primo meu inventa de dizer que tinha uns amigos dele indo correr no Kartodromo, lá no Velopark de Nova Santa Rita, e disse que tinha vaga pra correr lá ainda, enquanto olhava para mim e para meu irmão.

A primeira reação foi perguntar, Quanto? hehe... depois do susto e sem pensar muito, pois já estávamos com vontade de correr lá fazia meses, resolvemos enforcar o orçamento e rumar para o Kartodromo.

Chegando lá, fizemos o "check-in" para a bateria das 15hs na categoria 9HP, pegamos o equipamento e fomos para o vestiário. Minutos depois estávamos à beira da pista, de macacão, esperando o chamado para o briefing.

Na sala do briefing contamos 15 pilotos, entre eles, duas meninas e 5 pessoas sem nenhuma experiência prévia em Kart. Após as explicações relativas a segurança e funcionamento das máquinas, assistimos o vídeo informativo sobre bandeiras e sinalização e nos encaminhamos para os Boxes.

Todos sentados em seu Kart, o rádio informando os nomes e número do carro e tudo pronto para entrar na pista, sem delongas, arrancamos para o reconhecimento de pista e tomada de tempo classificatória.

No grid meu irmão conseguiu o segundo lugar, eu fiquei apenas com o sétimo e meu primo com a nona posição, mas isso foi só na arrancada. Logo na primeira curva tomei 2 posições e era apenas o começo. Pisando tudo que dava encostei atrás do quarto colocado, um amigo nosso que estava lá também, e fiquei atrás dele 5 voltas, esperando por um erro, enquanto o primeiro ia se distanciando. Foi quando vimos meu irmão rodar, na nossa frente, e ao desviar do Kart dele, consegui tomar a posição, já ficando segundo, com apenas 8 voltas de corrida.

O painel eletrônico mostrava que eu estava fazendo voltas mais rápidas que o primeiro colocado, mas ele ainda estava longe, e demorei mais 8 voltas para encostar nele e após pressionar ele em 5 curvas seguidas, ele erra, e eu tomo a liderança da prova, consigo abrir 4segundos nas 3 voltas restantes, e recebi a bandeira à quadros.

Muito legal, foi a primeira vez que venci uma prova de Kart!
O problema é que dá vontade de correr mais, só que são R$80 por bateria, o que não nos deixa muitas possibilidades de correr todos os finais de semana, a menos que você seja daqueles que não se preocupa com dinheiro porquê tem de sobra.

A próxima acho que vamos agendar para Tarumã. :D

Ab.s

Dificuldade

Gente, é quase que absurda a dificuldade que temos aqui no sul de achar peças, acessórios e tudo mais para motos que não sejam aquelas de baixa cilindrada, usadas, em geral, por motoboys.

Digo isso com conhecimento de causa, pois já tive CG, uma das antigas, e nunca tive problemas para conseguir peças. Já quando tive o desgosto de ter uma XLR125, a pesar da mecanica ser toda de CG, já era mais dificil achar setas, manetes, cabos e demais.

Com a TDM225 então, foi um grandíssimo sofrimento. Tinha que comprar tudo original, ou procurar algúm paralelo "parecido" e "adaptar" pois era quase impossível achar as peças.

Agora com a Sahara... mais uma vez, sofrendo com peças... não é tão dificil quanto com a TDM, mas certamente, não é nada fácil conseguir o que buscamos.

Como regra geral, tenho que ligar para, no mínimo, 5 lojas de motopeças, e quase sempre ouvir um "Não temos, amigo". Quando se acha, dificilmente é em mais de uma loja, o que resulta em um preço fora dos padrões terrestres.

Mas, fazer o quê? quer andar de moto, está sujeito... a não ser que resolva andar a vida toda de Titan...

Abraços!!

Frio e roupas

A chuva parou, e com isso, chegou o frio, de novo.

Frio de moto, vocês sabem como é, parece umas dez vezes mais frio quando a gente está pilotando.

Por isso, é importante o uso de roupas quentes, de boa qualidade, para, além de amenizar o frio, garantir a segurança enquanto pilotamos.

Quando está frio, nossos tempos de reação aumentam, e se estamos cheios de roupa, a mobilidade diminui. Dois fatores que contribuem negativamente para nossa segurança.

É por isso que estive pesquisando e achei as roupas térmicas da Solo, chamadas de segunda pele, e existem vários níveis de proteção térmica.

Achei uma opção interssante, e agora vou correr atrás das minhas :D

Abraços!

Flores?

Bom, mais um devaneio hoje.

Pois estava eu conversando com uma velha amiga de infância esses dias, e ela me confessou que nunca recebou flores, de ninguém.
Então, achei estranho, claro, a final, é uma moça bonita, já teve alguns relacionamentos e essas coisas todas que as pessoas estão acostumadas.

Mas, simplesmente, nunca ninguém lhe presenteou flores.

Eu mesmo, já dei, e já recebi flores.... pois é... mas a ela, nunca dei... ela foi até minha "namorada" durante a primeira e segunda série, heheh.

Agora a pergunta que não quer calar, por que essa importância toda para as flores?

Sei, sim, é legal presentear e ser presenteado, mas, flores morrem, então, o que há de tão maravilhoso em um presente que morre e apodrece aos poucos dias?

Sim, sei também que podemos deixa-las secar, e guardalas secas, como uma bela lembrança, mas ainda não termino de entender.

Então, sei lá o por quê de toda essa importância com as flores, sei que as pessoas gostam, e é legal, é considerado até romântico.

Em fim, o aniversário dessa minha amiga está chegando, de repente, quem sabe ela receba flores este ano?

Ab.s

Coragem!

Bom, sempre penso em como nos dias de hoje é necessário coragem para subir todo dia na moto e encarar esse trânsito louco que parece só piorar com o passar do tempo.

As coisas que vemos no trânsito são realmente assustadoras.

Pois é, mas ontem, peguei uma moto emprestada, uma CG 125 Titan, 2003, com partida elétrica e freio a disco.

A questão é que, a partida, não funciona, freio traseiro não existe, rolamentos de cubo traseiro, também não. A roda dianteira, tem uns tantos raios quebrados, e outros tantos faltando. Luzes apenas lanterna e farol funcionam. Velocimetro, marcador de combustivel e todo o resto, nada funciona. Sem contar que a cada tanque de gasolina, deve ser colocado um litro de óleo... então, imaginem a nuvem de fumaça que ela deixa para atrás cada vez que se arranca no semáforo.

No caminho de casa para o serviço, o primeiro problema, na descida do morro, senti que a moto perdia força mas não consegui identificar o porquê. Logo na esquina percebi que era o freio dianteiro. Tinha colado as pastilhas, e todo o sistema de freio estava fumaceando. Fui obrigado a parar na calçada e esperar um bom tempo, até que o mesmo voltasse a funcionar.

Com certo receio, consegui chegar ao meu serviço, com uma meia hora de atraso, mas tudo bem.

Na volta, resolvi fazer um caminho diferente, onde teria menos aclives e declives, o que forçaria menos os freios, e aproveitaria para passar no supermercado.

Tudo vinha bem, até que comecei a ouvir o barulho de um raio quebrado raspando em alguma coisa, e não demorou para a roda da frente tremer, e quase me arremessar contra o asfalto, bem em frente de um carro e ao lado de um camião. Por sorte, consegui evitar o tombo. Parei a moto na calçada e fui verificar o que teria acontecido.

Resultado, pneu dianteiro furado e nenhuma borracharia por perto, o que me obrigou a colocar uma camara nova na primeira loja de motopeças que encontrei.

Depois disso, realmente, considero que tem que ser muito corajoso para subir na moto hoje de manhã e encarar novamente o trânsito.

Ab.s

Fênix!

Caramba!

Percatei-me de que passei a semana toda sem escrever nada gente!
Então, existem alguns porquês disso, entre eles o fato de ter dado "um tempo" para o computador.

Nessa semana, aconteceram algumas coisas, não passei tanto tempo como de costume na frente do note, e por isso acabei não escrevendo no blog.

Na terça não fui trabalhar, pois tive de me apresentar como testemunha no Foro.
Na quinta foi o Feriado de Corpus Christhi e ontem, aproveitei para resolver algumas coisas aqui na casa.

Então, com tudo meio encaminhado lembrei de escrever alguma coisa aqui, só que ainda não sei o qué...

Posso dizer que minha moto está a venda!
Bom, isso mesmo, estou vendendo minha Sahara 1991. Pneus novos, relação com 2mil km, esticador de corrente, regulador de altura do farol no guidão, e outras coisitas mais. Vou providenciar umas fotos dela depois. Tô pedindo R$4,500... interessados, podem mandar email pra mim. (acidroad@gmail.com) valeu?

Abraço gente!

29 Marcas no Mercado

Ontem estava eu lendo algumas coisas pela web, procurando ideias e mais algumas coisas, e achei uma listagem das marcas de motos que são comercializadas no Brasil.
Vocês acreditam que existem, atualmente, 29 (vinte nove) marcas de motocicletas e motonetas circulando pelas ruas e rodovías de nosso país?
Pois é... custou-me um pouco acreditar, mas quando olhei a listagem, é verdade, grande parte dessas marcas, eu mesmo já vi pelas ruas. Algumas são mais populares que outras, e algumas são comercializadas apenas regionalmente, mas dêm uma olhada.

"Honda, Yamaha, Suzuki, Sundown, Kasinski, Harley-Davidson, Amazonas, MW, Buel, Dafra, Ducati, FYM, Garini, Gás Gás, Green, HaoBao, Husaberg, Husqvarna, Kawasaki, KTM, Malaguti, Miza, Motor-Z, MV Augusta, MVK, Piaggio, Traxx, Triumph e Vespa"

De mais está dizer que o mercado ainda é das Japonesas/Brasileiras (Honda, Yamaha e Suzuki) mas as motos chinesas hoje oferecem alternativas de baixa cilindrada e baixo custo para aqueles que desejam abandonar a vida de pedestre, e queiram adquirir sua primeira moto sem muito esforço.
Um grande exemplo disso, é a grande campanha que a Dafra faz com suas motos, pregando preço baixo e facilidade de pagamento.

Dona Honda tem andado um tanto descuidada no mercado, e perdeu uma parte considerável do mesmo, enquanto a principal concorrente, a Yamaha, vem aproveitando o crescimento das vendas no País para aumentar também sua parcela no mercado, mas mesmo assim, ainda é cedo de mais para prever alguma espécie de revolução, já que tem muita marca nova, marcas que entram e saem do mercado, ano após ano. Teremos que ver quais serão mesmo as que vieram para ficar, e ver como evolui o mercado.

No meu ponto de vista, é muito bom que tenhamos outras marcas, outras opções, e seria bom que algumas delas realmente ficassem por aqui, para tentar disputar uma melhor colocação dos seus produtos, o que além de ser bom para as marcas, é bom para nós, consumidores, pois com mais opções, aumenta a concorrência, e poderemos sonhar com preços mais dentro da realidade do consumidor brasileiro.

Então, por enquanto, é isso.. Abraços!

Prometí, cumprí

Como prometi, agora que meu primo já está no aconchego do lar, e que já consegui visita-lo e a pesar da dor e dos vários esfolões e a fratura de clavicula, está se sentindo bem, animado e tranquilo, posso então publicar o que deveria ter publicado na segunda-feira.

Como obtive mais informações, e mais algumas fotos, resolvi mudar um pouco o post, na verdade, estou reescrevendo tudo de novo.

Resulta então que a dona Honda anunciou mesmo os modelos 2010 no último dia 29 de Maio. Até onde me consta, foram apresentados três modelos, sendo eles a CB300R (sucessora da Twister) junto com a XRE300 (sucessora da Tornado) e o scooter LEAD 110.

Depois de todo esse suspense, por fim, temos fotos, preços e até previsão de chegada dos modelos, pelo menos aqui em Porto Alegre.

A CB300R deve chegar antes do fim do mês nas concessionárias, e deve ser vendida por R$12900.

Já a XRE300 só deve apontar seu bico por aqui no mês de Julho, mas o preço ficou bem em conta, se comparado com as concorrentes. Entre R$14000 e R$14500 deve custar a belezura aí embaixo. Preço bem razoavel, se tratando de uma moto de 300cc, com injeção eletrônica e freio a disco nas duas rodas. Além do já tradicional painel digital, que podem ver aqui.

No que diz respeito ao novo scooter, será uma questão de esperar, pois ainda não temos mais novidades.

O Dia-a-Dia do Motociclista

Ontem eu tinha preparado um post bem legal, sobre o lançamento oficial das motos da Honda, e fotos, e preços e tudo mais, mas não consegui publicar, por essas coisas que nós, motociclistas, estamos sujeitos a passar quase todos os dias.

Pois é, estava eu no meu serviço, e toca o telefone, era da casa do meu primo. Até aí, tudo beleza, porque ontem era segunda-feira, dia em que nos reunimos com meu irmão, meu primo, sua esposa, e mais alguns amigos, primos, parentes e por aí vai. Tinhamos combinado de fazer uma janta na casa dele, com direito a quentão e tudo mais, aproveitando-nos do frio que já se instalou aqui no Sul.

Mas ao atender o telefone, não era ele, e sim sua esposa quem ligava, me perguntando, com a voz quase que inexistente, se eu e meu irmão iríamos à noite, e sem nenhuma dúvida respondi que sim, e ela balbuciou mais algumas palavras que mesmo sem terminar de identificar, comprendi o que estava acontecendo... Minha próxima pergunta já foi diretamente ao assunto... "Como é que ele está?" e a resposta, calma, mas eficiente "Bem, o pai dele está com ele e a ambulância já foi chamada"...
Era o pior momento do dia, para mim, até então, porque conheço meu primo da vida toda, considero ele um irmão de sangue, e sei que ele é do tipo de motoqueiro que, se cair, levanta e sai andando, mas se tinha ambulância no meio, quer dizer que ele não conseguia levantar e sair andando... era a segunda vez que recebia essa noticia...

Saí do meu serviço, e fui, com toda calma do mundo, montado em minha moto, atender o chamado (bem super-herói)... mas o pior momento do dia, chegou mesmo quando, no meio do caminho para casa, passo pela ambulância que transportava meu primo. Senti vontade de voltar, e ir até o HPS (Hospital de Pronto Socorro), mas a mãe dos meus afilhados ainda estava em casa, esperando eu chegar, então juntei forças e fui direto pra lá, nem passei na minha casa.

Mais tarde tivemos noticias, e por sorte, meu primo está bem, está consciente, com uma fratura de clavicula e deve deixar o Hospital hoje mesmo, espero eu.

Mas, são as coisas que nós, motociclistas, temos que enfrentar no dia-a-dia, e fico até com receio, cada vez que vejo uma coisa assim acontecer, de querer que meu irmão entre para esse mundo, pois penso muito nele no trânsito, e sei, por experiência própria, que está cada dia mais dificil se rodar nesta cidade.

Mas, que os bons ventos do motociclismo nos acompanhem ("Let the Force be with us") e que por favor, não permitam que eu receba mais esses telefonemas.

Abraço gente, e o post de ontem, fica para quando meu primo estiver melhor, e minha cabeça mais sossegada...

 
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