Balanço 2009

Ah... 2009 se indo... e eu aqui... escrevendo.

O quê dizer desse ano que se passou? Bom, vejamos, tentemos refletir e ver se sai algo bom.

Ano longo, muitas mudanças, mudança de casa, mudança de ritmo, muitas coisas. No geral, um ano bom, grana apertada, mas por motivos muito bons, a casa nova dá trabalho mas é muito bom. Treinando Muay Thai, uma coisa que vinha me prometendo há algum tempo já. Consegui meu cachorro, o Rotweiller que durante tantos anos quis ter, agora é meu. Mudando também alguns conceitos na vida particular, gostando cada vez mais das coisas bem elaboradas, mas sem deixar de ser simples.

Do lado ruim, teve só os poucos Km rodados ao longo do ano, a pesar de que a viagem a Urubici rendeu muito. Uma ótima lembrança deste ano.

Coisas boas, muitos amigos, muitos churrascos, cervejadas, estradas, viagens a lazer, viagens a serviço. Conheci Belo Horizonte, conheci o Rio de Janeiro. Teve dias de trabalho intermináveis, dias intermináveis no trabalho sem fazer nada. Treinos de Muay Thai que pareciam não acabar, outros que nunca começaram.

Em resumo, um ano muito bom, muito completo. Começou bem, está terminando melhor ainda e 2010 promete muito, mas muito mais...

Ab.s!
Ótimo 2010 para todos!!

Bandinha do Findi

Então tchê, entrei de férias.
Na sexta logo de cara, saí do serviço e já juntei a estrada. Tranqueira na saída de Porto Alegre, 32 graus de calor, eu de botas de couro, calça, jaqueta de cordura, mochila, capacete e luvas. Tava virado num rico de um caldo por dentro disso tudo. Parei no posto, enchei o tanque da Sahara, calibrei os pneus, e dei mais uma olhada no óleo.
Tudo em ordem, lá me fui, BR-116, Canoas até chegar na BR-386, onde subí, passei por Nova Santa Rita, chegando em Tabaí, onde rumei pela RST-287, pedagiada, até Santa Cruz. Já que são apenas 150km que separam Porto Alegre de Santa Cruz, fui sem parar, e cheguei lá antes das 20h.
Me acomodei por lá, e fui tomar uns chopp. Depois, terminei no tal do "Giganthe", um salão de piso muito escorregadio, e o pessoal ainda larga os copos com cerveja no chão mesmo... ví muita gente caíndo... foi engraçado.. hauhau...
Na saída do tal do bailão, um cara muito alcoolizado, subiu numa CG e saiu acertando uma fileira de motos estacionadas, entre elas, a minha, que para sorte do sujeito, não caiu, apenas balançou. Mas no final da fila tinha uma RD135, toda inteirinha e essa caiu. Quebrou manete e espelho, e eu já fui logo botando uma pilha no cara pra nós irmos quebrar de pau o sujeitinho sem noção. Nisso apareceu o dono da CG implorando pra ninguém dar no cara que iria quebrar toda a moto e tal. Eu me afastei e não sei mais o que aconteceu depois.
Rumei pro berço, pois no sábado queria conhecer alguma cascata e tomar um banhão de rio. Não foi diferente, mas tive que ir até Vera Cruz para achar uma cascata. Cantinho Colonial. Uma residência, onde passa o rio, e tem uma queda de uns 15 ~ 20m, paga-se R$3 para passar o dia, e tem banheiros, bar, mesas de snooker e fla-flu (pebolim).
No fim da tarde resolvi voltar para Porto Alegre, com motivo do aniversário do amigo Elvis. Mais uma vez, virei caldo dentro das roupas, já que nos termômetros marcava uns 33 graus, ou seja que no asfalto, beirava uns 50. Cheguei em Porto Alegre 20:15hs, direto pra casa do grandão.

Essas Pessoas

Ando viajando pouco com a moto, e muito com a cabeça, e isso tem me levado a uma certa explosão verborrágica com as pessoas, ou seja, que estou conversando pra caramba.
Isso me levou a perceber uma coisa da qual não tinha me dado conta antes, ou talvez sim, mas só agora com a clareza suficiente como para ver o significado disso e conseguir escrever algo que preste.

O ser humano, na atualidade, se organizou para viver em sociedade, mas não vou nem entrar nos detalhes dessa organização, apenas aceitemos isso e vamos em frente. Como todo ser organizado, temos de nos relacionar com as pessoas que nos rodeiam. Com a inclusão digital o significado de "rodeiam" mudou bastante, pelo menos na minha opinão, pois agora pessoas que estão a milhares de quilômetros podem ser mais próximas que nosso próprio vizinho de porta, e tudo isso sem nunca termos visto realmente a pessoa do outro lado do teclado.
Com tudo isso acontecendo, percebí como pessoas que estão efetivamente próximas, pessoas que conhecemos a certo tempo, e com as quais já compartilhamos o mesmo espaço físico, acabam, muitas vezes, passando-nos totalmente desapercebidas. Pessoas que podem ser super interessantes, pessoas legais, pessoas maravilhosas ou até pessoas das quais deveríamos nos cuidar um pouco mais, todas elas nos rodeiam todos os dias, e sem perceber cada um de nós está envolto em sua própria rotina, sem sequer olhar para as pessoas ao seu lado.
Por exemplo, pessoas que trabalham no mesmo edifício que nós, ou que moram na mesma rua, ou até gente que todos os dias pega o mesmo ônibus e coisas assim. Sem perceber, essas pessoas fazem parte do nosso cotidiano, e acabamos dando pouca ou nenhuma importância para elas. Mas quando o assunto é internet, MSN, ICQ, gTalk e outras variedades de recursos de relacionamento, aí sim, soltamos o verbo.
Na minha opinião, errado não é soltar o verbo pela internet, mas sim o fato de não fazê-lo pessoalmente, como se esse contato "corpo-a-corpo" nos assustasse ou sei lá. Acho tão bacana sentar, tomar um café ou uma cerveja ou seja lá o que você prefere tomar, em uma mesa de bar, com a pessoa a sua frente e passar horas a fio conversando sobre os mais variados assuntos, sem compromisso nenhum, só pela conversa mesmo. Mas parece que já ninguém tem tempo pra isso. Passamos as mesmas horas conversando com pessoas na internet, lendo emails, respondendo emails, visitando sites totalmente inúteis e mais, e acabamos dedicando pouco tempo para os relacionamentos interpessoais, de qualquer índole, na esfera real.
Percebí recentemente, conversando pela internet, claro, como algumas dessas pessoas são incríveis. Pessoas às quais antes não havia dado a chance de sentar e conversar, depois de anos de tê-las conhecido, comecei a conversar, pela internet, e se mostraram pessoas super interessantes, divertidas, e mais aínda, descobri mais dessas pessoas em algumas conversas pela internet do que o que sabia até hoje, em, talvez, anos de conhecê-las.
A pesar de tudo, fico meio chateado com isso, pois gostaria que as pessoas se relacionassem mais nos ambientes reais. Gostaria de ver mais mesas de bar, papo entre "desconhecidos" e tudo mais, mas percebo que as pessoas não são tão abertas à abordagem de um extranho numa mesa de bar quanto são num bate-papo na internet... Medo talvez? Sei lá, acho mais sinistro alguém que "te persegue" pela internet do que uma conversa sadia olho no olho.

Só finalizando, não tiro o mérito da internet e seus recursos "sociais" pois tenho grandes amizades que foram construídas a partir da internet. Companheiros de estrada, amigos de festas, gente com que posso falar de qualquer coisa, a qualquer hora, e por aí vai, mas queria mesmo expressar essa minha pequena "revolta" contra o desaparecimento das relações "reais".

Abraços!

KISS: Keep It Simple, Stupid

KISS é um acrónimo com o qual estou bem acostumado já, pois é uma das regras do meu trabalho. Em inglês, ele significa "Keep It Simple, Stupid"  (traduzindo sería algo como "Mantenha a simplicidade, estúpido") e é um princípio utilizado no que diz respeito a design, desenvolvimento de software e outras áreas da T.I. onde a simplicidade é tudo.
Se temos algo que foi desenvolvido de forma simples, é mais simples de usar, de explicar aos outros como funciona, e de dar manutenção depois. Do mesmo modo, ao fazer o layout de uma tela, quanto mais simples for, mais intuitivo será o uso do software. Beleza, agora, por quê não aplicar isso às nossas vidas?

Pois é isso que venho tentando recuperar aos poucos, a simpleza da vida.
Quando era mais novo, não tinha internet, me divertia apenas com um Atari e com um monte de bonecos, com os quais brincava junto com meu irmão e meus primos. Nos finais de semana a família toda reunida na casa de final de semana, onde a água vinha do poço, a luz costumava faltar dia sim, dia também e outras tantas coisas. Pouco depois disso, mudei de cidade, afastamos-nos da família e fomos morar em um apartamento, onde não me restavam aquelas coisas legais, nem o contato com a natureza e tudo mais.
Foi então que entrei para um grupo de escoteiros. Acampávamos seguido, várias vezes por ano, muitas vezes durante vários dias. Cheguei a passar 15 dias em uma ilha, isolado, pois um temporal fechou portos e aeroportos. Nossa comida acabou, nosso dinheiro também, e comíamos graças à solidariedade das poucas famílias que moravam lá.

Fui crescendo, saí do grupo de escoteiros, me enfiei de cara num monte de livros, estudei pra caramba, conhecí mais um monte de gente no mesmo ambiente. Morávamos todos em bairros de classe média-alta, tinhamos vários recursos tecnológicos, internet, celular, videogames de última geração, roupas de marca e tudo mais. Frequentávamos as baladas mais loucas da cidade. Como tudo, mais uma vez, isso terminou.

Mesmo tendo tido todas essas experiências, nunca deixer de ver isso com humildade e simplicidade, nunca baseei minha vida em cima disso. Mudei-me de novo. Comprei minha primeira moto. Trabalhava como motoboy 16 horas por dia, e foi uma das fases mais felizes da minha vida, pois reví vários amigos de infância, família e tudo mais. Todo dia saía do serviço, juntava uns amigos e virávamos noites contando histórias, comendo churrasco e bebendo caipirinha. Sempre que lembramos disso, assumimos que "Eramos pobres porque gastávamos todo o dinheiro em carne e cachaça". Ainda assim, todos sentímos saudade daquela época.

O Tempo passou, voltei a trabalhar na área de T.I.. Troquei de moto, mudei de casa, vendí moto, comprei carro, comprei moto de novo, comprei casa, mudei de novo. Agora tenho um cachorro lindo, do qual já falei aqui.

Falando de recuperar as coisas simples, com tudo isso que foi acontecendo na vida, a gente vai se esquecendo de como é bom um banho de chuva, um acampamento à beira de um rio, sem luz nem gás. De como é bom um beijo, um abraço, ou um simples chimarrão na varanda da casa do pai. Um churrasco com amigos, uma cerveja com os colegas de serviço, uma volta de bicicleta, um filme no fim da noite, uma pipoca, um vinho em casa, enrolado no cobertor, entre outras tantas coisas, assim, simples, que compoem o dia-a-dia das nossas vidas e que por inércia vamos menosprezando.
Então, agora meu objetivo é justamente esse, recuperar o prazer de desfrutar dessas coisas simples, com calma, sem me apressar, sem me importar com o que tem que fazer depois, ou com a correria do dia, apenas com o momento sutil desses atos.

Quem nunca se sentiu só no meio da multidão?

Incrivelmente, o post que escreví há alguns dias sobre "Felicidade" foi bem útil essa semana, onde um monte de gente apareceu no meu msn reclamando da vida e das desgraças, e como bom sujeito que todos dizem que sou (eu não acredito muito, mas vamos lá) me dei ao trabalho de conversar bastante e de indicar o texto do post, de minha autoria, para que dessem uma lida, e refletissem sobre isso.
Agora mais uma realidade bate às mensagens de msn nos meus contatos, e é o fato da "Solidão". Aquela solidão que toma conta do ser, e mesmo em ótimas companhias a pessoa se sente vazia, desacompanhada e por vezes, até mesmo inútil. Eu já apelidei essa atitude de "Sindrome do Patinho Feio".
Essa solidão que toma conta do interior das pessoas, e que leva ao desanimo, relaxamento, insatisfação pessoal, baixa autoestima e até a desvalorização total da pessoa como um ser, não é exclusividade de ninguém, é mais, arrisco a dizer que todos, sem excessão e sem medo de generalizar, já se sentiram assim, nem que seja um dia na vida.
É exatamente essa sensação que está no título deste post, a de sentir-se totalmente só, mesmo estando em meio a uma multidão de pessoas, sejam elas amigos, conhecidos, ou até mesmo dentro de um Maracanã lotado para o show dos Rolling Stones.
Isso é porquê todas as pessoas do mundo não são capazes de saciar a vontade que temos, única, de ter por perto àquela pessoa especial, e é por isso que digo que todos passam por isso na vida, pois todos tem, tiveram ou virão a ter alguém que consideram especial na sua vida, e quando isso acontece, a ausência da pessoa se torna a ausência total de tudo, até mesmo do amor, do carinho, da luz, da água e do ar.
Quem teve alguém especial e perdeu, se lamenta e se sente vazio por não mais ter ao seu lado essa pessoa. Quem nunca teve, se martiriza pois enquanto vê que todas as pessoas a seu redor tem alguém, ele/a não tem ninguém. E quem tem essa pessoa ao lado, sabe que já passou da primeira fase, e que quase inevitavelmente terá de passar pela segunda.

Num outro blog lí um frase que dizia algo sobre o ser humano ser mendigo de carinho, e acho que esse "Sindrome do Patinho Feio" reflete claramente essa atitude.

Sei lá, é mais ou menos por aí, apenas para deixar registrada minha opinião sobre o fato, já que, como disse, todos já passamos ou passaremos por isso, então, nada mais legal do que opinar sobre o assunto.

Abraços!!

Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.IV

Quinta-feira começou cedo, com café reforçado, e já saí para o prédio da Intelig no Botafogo, onde teríamos a reunião de apresentação do produto. Estava marcado para 10hs, assim que cheguei um pouco mais cedo, lá pelas 9 e tantas e fui conversar com o Paulo. Fizemos alguns testes prévios, organizamos a sala e algum material rápidamente e o pessoal já foi chegando. Tinha umas 8 pessoas na apresentação. Tudo apresentado, a reunião terminou bem na hora que o corpo lembra que devemos almoçar, e lá fomos, eu, o Paulo, e mais 2 sujeitos da Intelig almoçar no Botafogo Pria Shopping, apelidado carinhosamente pelos locais de "Escada Shopping", dado que é um shopping vertical, 8 andares, e tem escada pra tudo quanto é lado.
Depois do almoço, o pessoal se foi, me despedi e fui no terraço do shopping tirar umas fotos da praia e do Pão de Açucar.
Tudo pronto, cheguei a cogitar a ideia de ir direto para o Maracanã, mas o dia estava tão perfeito, sol, calor, e tudo conspirando ao meu favor, que resolvi voltar para o hotel, largar tudo, vestir minha bermuda e chinelo de dedo, e encarar o mar.
Sim, ainda não tinha tomado banho de mar, nem tinha caminhado na areia branca do Rio de Janeiro, então, dormi um pouco, e em seguida fui pra praia. Tomei um belo banho de mar em Copacabana, mas a água estava meio suja, então resolvi dar uma caminhada, fui até o Arpoador, onde tomei o melhor banho de mar da minha curta vida. Água morna, limpa, apenas uma onda no mar e a vista é maravilhosa. Depois fui para a ponta de Ipanema, onde havia certo "Crowd" surfando, e gente tomando banho tudo no mesmo lugar, então, sem delongas, tomei meu banho lá. Depois voltei pra Copacabana, por dentro do parque Garota de Ipanema.
Fiquei por horas na praia, caminhando na areia, tomando banho e tudo mais, tanto que até cansei. Voltei pro hotel, tomei um banho na hidro, daqueles bem demorados, e fui no restaurante, me despedir da comida do hotel. Acabei dormindo cedo, de tão cansado que estava.

Já na sexta acordei, num calor dos mais infernais, 33 graus às 9hs. Tomei café no hotel, arrumei minhas coisas tudo, e saí correndo pro Maracanã. Fiz a visita por lá, show de bola, vestiarios, gramado, tudo. Depois voltei no metrô lotado até o hotel, onde só entrei pra pegar minhas coisas e dar fim a minha odisséia pelo Rio. Fiz meu check-out, peguei um taxi e me fui pro Aeroporto, onde tudo terminou.

Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.III

O terceiro dia começou cedo, com um prato cheio no café da manhã, com direito a pão com presunto e queijo, cereais com leite, café, suco de manga e mais um monte de coisa. Subi pro quarto, peguei as coisas que precisava e rumei direto para o morro do corcovado, no ônibus "Cosme Velho", e em questão de meia hora estava lá no pé do Corcovado, logo após ter passado pelo charmosíssimo bairro das Laranjeiras. Dei uma olhada na fachada da Paróquia São Judas Tadeu, daí apareceram os caras das Vans que sobem o morro pra contar ladaínhas sobre a demora do trem, mas eu tava decidido e peguei o trem, que não demorou nem 2 minutos pra sair. A "taxinha" pra andar no rico do trem é de R$36, ida e volta, claro, mas o passeio vale a pena, na hora da descida conseguimos até ver umas Raposas e um Tucano (que não era político). Achei maravilhoso o Tucano de Perto.
Já lá em cima do corcovado tem aínda um elevador ou uma série de lances de escadas para chegar até o presente dos franceses. Se você optar pelo elevador, vai perder a diversão de ter todos os ângulos de visão enquanto se sobe, além de já ir passando pelas lojinhas de souvenirs, pelo restaurante do corcovado e por outras tantas coisas. Além de tudo, a base do Cristo é uma capela, onde rola até missa mesmo. O lugar está todo sendo lavado, reformado e tudo mais, só para receber uns quantos mil turistas nos próximos meses. Tirei uma centena de fotos lá de cima, de todas as vistas, planos, sequências e tudo mais, mas como o dia era curto pra fazer tudo que eu tinha vontade, resolvi me mandar de novo pra baixo, descendo pelo trem de novo, desta vez pelo lado contrário ;)
Dentro do Parque Nacional da Tijuca, que é por onde o trem te leva até o topo do morro, tem várias ruinas de casas, e até de um hotel que foi abandonado, o Hotel Paineiras, além, claro, de muitas espécies de árvores, plantas resteiras e diversos animais silvestres.
Chegando lá em baixo peguei o ônibus para as Laranjeiras, decidido a visitar o estádio do Tricolor (Dá-lhe Flu!!). Cheguei lá e a fila para comprar ingressos era quilometrica. Sócios reclamando na portária, e toda aquela confusão característica de quando se quer comprar ingresso para uma final de campeonado (Sulamericana no Maracanã). Conversei com o Sr. Luis na portaria e ele me informou que a visitação do clube acontece diariamente de 11hs a 12hs. Como era perto das 11hs já, aguardei um pouco alí mesmo, e alguns minutos depois o Sr. Luis me liberou para entrar. Eles deixam entrar lá, em todos os cantos do clube, tirar foto de tudo, sala de trofeus, salão nobre, estádio, gramado, lojinhas, buffê, quadras de tênis, piscinas, tudo mesmo. Então, não foi diferente, passeei por todo o clube, tirei um monte de fotos. O lugar é super charmoso, inserido entre o bairro das Laranjeiras e o morro. Cheio de coqueiros dentro do clube, esculturas antigas, fontes, e tudo mais, tudo antigo, preservado do jeito quase que do jeito que nasceu o clube. Nessa festa toda que eu tava lá dentro, acabou a bateria do celular e não pude mais tirar fotos, mas por sorte já tinha matado a vontade e registrado um monte de coisas. Fui na lojinha do Flu, comprei uma toalha do tricolor pra mim, e fui embora mais do que feliz.
Voltei pro hotel, lá em Copacabana para carregar a bateria do celular, o que me tirou umas 2hs de tempo útil no dia, mas serviu para dar uma descansada, comer alguma coisa e descarregar o cartão de memória. Então foi a vez de sair em direção ao morro da URCA, para conhecer o Pão de Açucar. Peguei o ônibus URCA na Na. Senhora de Copacabana e em vinte minutinhos estava lá na praça Gen. Tibúrcio, onde tem todo um complexo militar, escola de guerra, quartel, condomínio do exército e tudo mais, além, é claro, da estação do bondinho do Pão de Açucar, e a Praia Vermelha. Sem delongas adentrei a estação do bondinho, e comprei meu ingresso para ir até o topo do Pão de Açucar, por incríveis R$40. Se você preferir subir apenas o morro da URCA o ingresso fica em R$20. Lá me fui, pra dentro do teleférico, com capacidade para 65 pessoas, e velocidade de 6m/s. Tirei muitas fotos na subida até o morro da URCA, a vista é show de bola, toda a praia, as instalações militares, as pessoas, a praça, carros estacionados, e quase no fim, a pedra do morro, e o outro bondinho já saíndo em sentido contrário. No topo do morro da URCA é bem legal, tem umas escadarías e rampas que dão acesso ao mirante, e a praça dos bondes, além de algumas lojinhas e lanchonetes e tem até um teatro, onde rolam alguns shows de vez em quando. Fotos, paisagens e tudo mais, super lindo lá. Me aprumei então pra subir o segundo trecho, da URCA para o Pão de Açucar.
No momento exato em que me perfilava para subir no bonde, uma nuvem casca grossa invade o topo do morro do Pão de Açucar, e fecha a visão. Não desistí, subi até lá. Emocionado, estava no topo do morro, e, ao mesmo tempo, dentro de uma nuvem que parecia cada vez mais densa. Aproveitei então para visitar as lojinhas, fazer compras tirar fotos do mirante, da praça e descobrir por conta própria que existe uma série de escadarias, rampas e trilhas que descem pela encosta do morro, adentrando na vegetação, e lá fui eu, ter meu encontro com lagartos e saguís. Tirei foto dos bichanos, dei umas voltas lá por baixo e ví que tinha alguns pontos de visão que a nuvem não encobriu, então tirei umas fotos lá de cima também. A melhor parte de minha viagem era lá, no meio de uma natureza preservada, onde milhares de turistas passam todo dia, poder assistir bem de perto os animais comendo e correndo e brincando, além de ter uma visão espetácular da Lagoinha, do morro Cara de Cão e de uma outra praia que fica entre o Pão de Açucar e o Cara de Cão, bem agitado o mar nesta, por sinal.
Depois de lavar a alma e os olhos com as imagens paradisíacas do Pão de Açucar, descí, tirei umas fotos da praça e da Praia Vermelha e peguei o ônibus para Copacabana, com o intuito de visitar o Forte, mas quando cheguei lá, desistí de entrar, pelo horário, já que ainda faltava ir na Barra da Tijuca. E sem muita cerimônia peguei um ônibus e lá me fui, encarar o trânsito desastroso da Av. Niemeyer, pegar chuva e tormenta no caminho pra Barra, ônibus com pneu furado e tudo mais.
Chegando na Barra, depois de passar o viaduto das Bandeiras, o tunel do Joá e a ponte da Joatinga, todos eles com vistas lindas e construções monstruosas, o ônibus rumou para o Barra Shopping direto pela Av. das Américas, onde o que mais tem são Shoppings, centros comerciais, prédios de escritórios e complexos e mais complexos comerciais.
Tudo visitado, voltei pro hotel em um estado de cansaço extremo, tomei um banhão, jantei e capotei na cama, a final, quinta tinha que apresentar o produto para o pessoal da Intelig.

Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.II

Na terça o dia começou com o café no hotel e já saí pra Intelig, na Gamboa ainda. Cheguei lá às 9:30hs. trabalhei, trabalhei e trabalhei um pouco mais. Daí resolvemos ir almoçar alí perto mesmo. O Paulo, meu contato lá, já me avisou logo que não tinha nenhum lugar bom mesmo alí, mas fomos no "melhorzinho". Realmente, um "Self-Service" bem meia boca, mas como tinha tomado um café bem reforçado no hotel, não foi nada tão drástico.
Voltei pro prédio de TI da Intelig e continuei trabalhando. Por sorte tudo foi dando certo, os testes saíram beleza e o Paulo não conseguiu marcar uma reunião para apresentação do produto na quarta, assim que marcou só pra quinta de manhã, o que me deixava com a quarta toda pra mim. Saí da Intelig já meio tarde, e cheguei no hotel por volta das 19:15hs. Tomei um banho bem bom, e fui dar uma volta no famosérrimo, chiquérrimo e infinitérrimo calçadão de copacabana, heheh. Sentei por lá na finaleira da tarde, tomei um côco, caminhei, relaxei e fui pro hotel jantar, pensando em dormir cedo, pois quería acordar cedo na quarta para aproveitar tudo que desse.

 
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