Balanço 2009

Ah... 2009 se indo... e eu aqui... escrevendo.

O quê dizer desse ano que se passou? Bom, vejamos, tentemos refletir e ver se sai algo bom.

Ano longo, muitas mudanças, mudança de casa, mudança de ritmo, muitas coisas. No geral, um ano bom, grana apertada, mas por motivos muito bons, a casa nova dá trabalho mas é muito bom. Treinando Muay Thai, uma coisa que vinha me prometendo há algum tempo já. Consegui meu cachorro, o Rotweiller que durante tantos anos quis ter, agora é meu. Mudando também alguns conceitos na vida particular, gostando cada vez mais das coisas bem elaboradas, mas sem deixar de ser simples.

Do lado ruim, teve só os poucos Km rodados ao longo do ano, a pesar de que a viagem a Urubici rendeu muito. Uma ótima lembrança deste ano.

Coisas boas, muitos amigos, muitos churrascos, cervejadas, estradas, viagens a lazer, viagens a serviço. Conheci Belo Horizonte, conheci o Rio de Janeiro. Teve dias de trabalho intermináveis, dias intermináveis no trabalho sem fazer nada. Treinos de Muay Thai que pareciam não acabar, outros que nunca começaram.

Em resumo, um ano muito bom, muito completo. Começou bem, está terminando melhor ainda e 2010 promete muito, mas muito mais...

Ab.s!
Ótimo 2010 para todos!!

Bandinha do Findi

Então tchê, entrei de férias.
Na sexta logo de cara, saí do serviço e já juntei a estrada. Tranqueira na saída de Porto Alegre, 32 graus de calor, eu de botas de couro, calça, jaqueta de cordura, mochila, capacete e luvas. Tava virado num rico de um caldo por dentro disso tudo. Parei no posto, enchei o tanque da Sahara, calibrei os pneus, e dei mais uma olhada no óleo.
Tudo em ordem, lá me fui, BR-116, Canoas até chegar na BR-386, onde subí, passei por Nova Santa Rita, chegando em Tabaí, onde rumei pela RST-287, pedagiada, até Santa Cruz. Já que são apenas 150km que separam Porto Alegre de Santa Cruz, fui sem parar, e cheguei lá antes das 20h.
Me acomodei por lá, e fui tomar uns chopp. Depois, terminei no tal do "Giganthe", um salão de piso muito escorregadio, e o pessoal ainda larga os copos com cerveja no chão mesmo... ví muita gente caíndo... foi engraçado.. hauhau...
Na saída do tal do bailão, um cara muito alcoolizado, subiu numa CG e saiu acertando uma fileira de motos estacionadas, entre elas, a minha, que para sorte do sujeito, não caiu, apenas balançou. Mas no final da fila tinha uma RD135, toda inteirinha e essa caiu. Quebrou manete e espelho, e eu já fui logo botando uma pilha no cara pra nós irmos quebrar de pau o sujeitinho sem noção. Nisso apareceu o dono da CG implorando pra ninguém dar no cara que iria quebrar toda a moto e tal. Eu me afastei e não sei mais o que aconteceu depois.
Rumei pro berço, pois no sábado queria conhecer alguma cascata e tomar um banhão de rio. Não foi diferente, mas tive que ir até Vera Cruz para achar uma cascata. Cantinho Colonial. Uma residência, onde passa o rio, e tem uma queda de uns 15 ~ 20m, paga-se R$3 para passar o dia, e tem banheiros, bar, mesas de snooker e fla-flu (pebolim).
No fim da tarde resolvi voltar para Porto Alegre, com motivo do aniversário do amigo Elvis. Mais uma vez, virei caldo dentro das roupas, já que nos termômetros marcava uns 33 graus, ou seja que no asfalto, beirava uns 50. Cheguei em Porto Alegre 20:15hs, direto pra casa do grandão.

Essas Pessoas

Ando viajando pouco com a moto, e muito com a cabeça, e isso tem me levado a uma certa explosão verborrágica com as pessoas, ou seja, que estou conversando pra caramba.
Isso me levou a perceber uma coisa da qual não tinha me dado conta antes, ou talvez sim, mas só agora com a clareza suficiente como para ver o significado disso e conseguir escrever algo que preste.

O ser humano, na atualidade, se organizou para viver em sociedade, mas não vou nem entrar nos detalhes dessa organização, apenas aceitemos isso e vamos em frente. Como todo ser organizado, temos de nos relacionar com as pessoas que nos rodeiam. Com a inclusão digital o significado de "rodeiam" mudou bastante, pelo menos na minha opinão, pois agora pessoas que estão a milhares de quilômetros podem ser mais próximas que nosso próprio vizinho de porta, e tudo isso sem nunca termos visto realmente a pessoa do outro lado do teclado.
Com tudo isso acontecendo, percebí como pessoas que estão efetivamente próximas, pessoas que conhecemos a certo tempo, e com as quais já compartilhamos o mesmo espaço físico, acabam, muitas vezes, passando-nos totalmente desapercebidas. Pessoas que podem ser super interessantes, pessoas legais, pessoas maravilhosas ou até pessoas das quais deveríamos nos cuidar um pouco mais, todas elas nos rodeiam todos os dias, e sem perceber cada um de nós está envolto em sua própria rotina, sem sequer olhar para as pessoas ao seu lado.
Por exemplo, pessoas que trabalham no mesmo edifício que nós, ou que moram na mesma rua, ou até gente que todos os dias pega o mesmo ônibus e coisas assim. Sem perceber, essas pessoas fazem parte do nosso cotidiano, e acabamos dando pouca ou nenhuma importância para elas. Mas quando o assunto é internet, MSN, ICQ, gTalk e outras variedades de recursos de relacionamento, aí sim, soltamos o verbo.
Na minha opinião, errado não é soltar o verbo pela internet, mas sim o fato de não fazê-lo pessoalmente, como se esse contato "corpo-a-corpo" nos assustasse ou sei lá. Acho tão bacana sentar, tomar um café ou uma cerveja ou seja lá o que você prefere tomar, em uma mesa de bar, com a pessoa a sua frente e passar horas a fio conversando sobre os mais variados assuntos, sem compromisso nenhum, só pela conversa mesmo. Mas parece que já ninguém tem tempo pra isso. Passamos as mesmas horas conversando com pessoas na internet, lendo emails, respondendo emails, visitando sites totalmente inúteis e mais, e acabamos dedicando pouco tempo para os relacionamentos interpessoais, de qualquer índole, na esfera real.
Percebí recentemente, conversando pela internet, claro, como algumas dessas pessoas são incríveis. Pessoas às quais antes não havia dado a chance de sentar e conversar, depois de anos de tê-las conhecido, comecei a conversar, pela internet, e se mostraram pessoas super interessantes, divertidas, e mais aínda, descobri mais dessas pessoas em algumas conversas pela internet do que o que sabia até hoje, em, talvez, anos de conhecê-las.
A pesar de tudo, fico meio chateado com isso, pois gostaria que as pessoas se relacionassem mais nos ambientes reais. Gostaria de ver mais mesas de bar, papo entre "desconhecidos" e tudo mais, mas percebo que as pessoas não são tão abertas à abordagem de um extranho numa mesa de bar quanto são num bate-papo na internet... Medo talvez? Sei lá, acho mais sinistro alguém que "te persegue" pela internet do que uma conversa sadia olho no olho.

Só finalizando, não tiro o mérito da internet e seus recursos "sociais" pois tenho grandes amizades que foram construídas a partir da internet. Companheiros de estrada, amigos de festas, gente com que posso falar de qualquer coisa, a qualquer hora, e por aí vai, mas queria mesmo expressar essa minha pequena "revolta" contra o desaparecimento das relações "reais".

Abraços!

KISS: Keep It Simple, Stupid

KISS é um acrónimo com o qual estou bem acostumado já, pois é uma das regras do meu trabalho. Em inglês, ele significa "Keep It Simple, Stupid"  (traduzindo sería algo como "Mantenha a simplicidade, estúpido") e é um princípio utilizado no que diz respeito a design, desenvolvimento de software e outras áreas da T.I. onde a simplicidade é tudo.
Se temos algo que foi desenvolvido de forma simples, é mais simples de usar, de explicar aos outros como funciona, e de dar manutenção depois. Do mesmo modo, ao fazer o layout de uma tela, quanto mais simples for, mais intuitivo será o uso do software. Beleza, agora, por quê não aplicar isso às nossas vidas?

Pois é isso que venho tentando recuperar aos poucos, a simpleza da vida.
Quando era mais novo, não tinha internet, me divertia apenas com um Atari e com um monte de bonecos, com os quais brincava junto com meu irmão e meus primos. Nos finais de semana a família toda reunida na casa de final de semana, onde a água vinha do poço, a luz costumava faltar dia sim, dia também e outras tantas coisas. Pouco depois disso, mudei de cidade, afastamos-nos da família e fomos morar em um apartamento, onde não me restavam aquelas coisas legais, nem o contato com a natureza e tudo mais.
Foi então que entrei para um grupo de escoteiros. Acampávamos seguido, várias vezes por ano, muitas vezes durante vários dias. Cheguei a passar 15 dias em uma ilha, isolado, pois um temporal fechou portos e aeroportos. Nossa comida acabou, nosso dinheiro também, e comíamos graças à solidariedade das poucas famílias que moravam lá.

Fui crescendo, saí do grupo de escoteiros, me enfiei de cara num monte de livros, estudei pra caramba, conhecí mais um monte de gente no mesmo ambiente. Morávamos todos em bairros de classe média-alta, tinhamos vários recursos tecnológicos, internet, celular, videogames de última geração, roupas de marca e tudo mais. Frequentávamos as baladas mais loucas da cidade. Como tudo, mais uma vez, isso terminou.

Mesmo tendo tido todas essas experiências, nunca deixer de ver isso com humildade e simplicidade, nunca baseei minha vida em cima disso. Mudei-me de novo. Comprei minha primeira moto. Trabalhava como motoboy 16 horas por dia, e foi uma das fases mais felizes da minha vida, pois reví vários amigos de infância, família e tudo mais. Todo dia saía do serviço, juntava uns amigos e virávamos noites contando histórias, comendo churrasco e bebendo caipirinha. Sempre que lembramos disso, assumimos que "Eramos pobres porque gastávamos todo o dinheiro em carne e cachaça". Ainda assim, todos sentímos saudade daquela época.

O Tempo passou, voltei a trabalhar na área de T.I.. Troquei de moto, mudei de casa, vendí moto, comprei carro, comprei moto de novo, comprei casa, mudei de novo. Agora tenho um cachorro lindo, do qual já falei aqui.

Falando de recuperar as coisas simples, com tudo isso que foi acontecendo na vida, a gente vai se esquecendo de como é bom um banho de chuva, um acampamento à beira de um rio, sem luz nem gás. De como é bom um beijo, um abraço, ou um simples chimarrão na varanda da casa do pai. Um churrasco com amigos, uma cerveja com os colegas de serviço, uma volta de bicicleta, um filme no fim da noite, uma pipoca, um vinho em casa, enrolado no cobertor, entre outras tantas coisas, assim, simples, que compoem o dia-a-dia das nossas vidas e que por inércia vamos menosprezando.
Então, agora meu objetivo é justamente esse, recuperar o prazer de desfrutar dessas coisas simples, com calma, sem me apressar, sem me importar com o que tem que fazer depois, ou com a correria do dia, apenas com o momento sutil desses atos.

Quem nunca se sentiu só no meio da multidão?

Incrivelmente, o post que escreví há alguns dias sobre "Felicidade" foi bem útil essa semana, onde um monte de gente apareceu no meu msn reclamando da vida e das desgraças, e como bom sujeito que todos dizem que sou (eu não acredito muito, mas vamos lá) me dei ao trabalho de conversar bastante e de indicar o texto do post, de minha autoria, para que dessem uma lida, e refletissem sobre isso.
Agora mais uma realidade bate às mensagens de msn nos meus contatos, e é o fato da "Solidão". Aquela solidão que toma conta do ser, e mesmo em ótimas companhias a pessoa se sente vazia, desacompanhada e por vezes, até mesmo inútil. Eu já apelidei essa atitude de "Sindrome do Patinho Feio".
Essa solidão que toma conta do interior das pessoas, e que leva ao desanimo, relaxamento, insatisfação pessoal, baixa autoestima e até a desvalorização total da pessoa como um ser, não é exclusividade de ninguém, é mais, arrisco a dizer que todos, sem excessão e sem medo de generalizar, já se sentiram assim, nem que seja um dia na vida.
É exatamente essa sensação que está no título deste post, a de sentir-se totalmente só, mesmo estando em meio a uma multidão de pessoas, sejam elas amigos, conhecidos, ou até mesmo dentro de um Maracanã lotado para o show dos Rolling Stones.
Isso é porquê todas as pessoas do mundo não são capazes de saciar a vontade que temos, única, de ter por perto àquela pessoa especial, e é por isso que digo que todos passam por isso na vida, pois todos tem, tiveram ou virão a ter alguém que consideram especial na sua vida, e quando isso acontece, a ausência da pessoa se torna a ausência total de tudo, até mesmo do amor, do carinho, da luz, da água e do ar.
Quem teve alguém especial e perdeu, se lamenta e se sente vazio por não mais ter ao seu lado essa pessoa. Quem nunca teve, se martiriza pois enquanto vê que todas as pessoas a seu redor tem alguém, ele/a não tem ninguém. E quem tem essa pessoa ao lado, sabe que já passou da primeira fase, e que quase inevitavelmente terá de passar pela segunda.

Num outro blog lí um frase que dizia algo sobre o ser humano ser mendigo de carinho, e acho que esse "Sindrome do Patinho Feio" reflete claramente essa atitude.

Sei lá, é mais ou menos por aí, apenas para deixar registrada minha opinião sobre o fato, já que, como disse, todos já passamos ou passaremos por isso, então, nada mais legal do que opinar sobre o assunto.

Abraços!!

Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.IV

Quinta-feira começou cedo, com café reforçado, e já saí para o prédio da Intelig no Botafogo, onde teríamos a reunião de apresentação do produto. Estava marcado para 10hs, assim que cheguei um pouco mais cedo, lá pelas 9 e tantas e fui conversar com o Paulo. Fizemos alguns testes prévios, organizamos a sala e algum material rápidamente e o pessoal já foi chegando. Tinha umas 8 pessoas na apresentação. Tudo apresentado, a reunião terminou bem na hora que o corpo lembra que devemos almoçar, e lá fomos, eu, o Paulo, e mais 2 sujeitos da Intelig almoçar no Botafogo Pria Shopping, apelidado carinhosamente pelos locais de "Escada Shopping", dado que é um shopping vertical, 8 andares, e tem escada pra tudo quanto é lado.
Depois do almoço, o pessoal se foi, me despedi e fui no terraço do shopping tirar umas fotos da praia e do Pão de Açucar.
Tudo pronto, cheguei a cogitar a ideia de ir direto para o Maracanã, mas o dia estava tão perfeito, sol, calor, e tudo conspirando ao meu favor, que resolvi voltar para o hotel, largar tudo, vestir minha bermuda e chinelo de dedo, e encarar o mar.
Sim, ainda não tinha tomado banho de mar, nem tinha caminhado na areia branca do Rio de Janeiro, então, dormi um pouco, e em seguida fui pra praia. Tomei um belo banho de mar em Copacabana, mas a água estava meio suja, então resolvi dar uma caminhada, fui até o Arpoador, onde tomei o melhor banho de mar da minha curta vida. Água morna, limpa, apenas uma onda no mar e a vista é maravilhosa. Depois fui para a ponta de Ipanema, onde havia certo "Crowd" surfando, e gente tomando banho tudo no mesmo lugar, então, sem delongas, tomei meu banho lá. Depois voltei pra Copacabana, por dentro do parque Garota de Ipanema.
Fiquei por horas na praia, caminhando na areia, tomando banho e tudo mais, tanto que até cansei. Voltei pro hotel, tomei um banho na hidro, daqueles bem demorados, e fui no restaurante, me despedir da comida do hotel. Acabei dormindo cedo, de tão cansado que estava.

Já na sexta acordei, num calor dos mais infernais, 33 graus às 9hs. Tomei café no hotel, arrumei minhas coisas tudo, e saí correndo pro Maracanã. Fiz a visita por lá, show de bola, vestiarios, gramado, tudo. Depois voltei no metrô lotado até o hotel, onde só entrei pra pegar minhas coisas e dar fim a minha odisséia pelo Rio. Fiz meu check-out, peguei um taxi e me fui pro Aeroporto, onde tudo terminou.

Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.III

O terceiro dia começou cedo, com um prato cheio no café da manhã, com direito a pão com presunto e queijo, cereais com leite, café, suco de manga e mais um monte de coisa. Subi pro quarto, peguei as coisas que precisava e rumei direto para o morro do corcovado, no ônibus "Cosme Velho", e em questão de meia hora estava lá no pé do Corcovado, logo após ter passado pelo charmosíssimo bairro das Laranjeiras. Dei uma olhada na fachada da Paróquia São Judas Tadeu, daí apareceram os caras das Vans que sobem o morro pra contar ladaínhas sobre a demora do trem, mas eu tava decidido e peguei o trem, que não demorou nem 2 minutos pra sair. A "taxinha" pra andar no rico do trem é de R$36, ida e volta, claro, mas o passeio vale a pena, na hora da descida conseguimos até ver umas Raposas e um Tucano (que não era político). Achei maravilhoso o Tucano de Perto.
Já lá em cima do corcovado tem aínda um elevador ou uma série de lances de escadas para chegar até o presente dos franceses. Se você optar pelo elevador, vai perder a diversão de ter todos os ângulos de visão enquanto se sobe, além de já ir passando pelas lojinhas de souvenirs, pelo restaurante do corcovado e por outras tantas coisas. Além de tudo, a base do Cristo é uma capela, onde rola até missa mesmo. O lugar está todo sendo lavado, reformado e tudo mais, só para receber uns quantos mil turistas nos próximos meses. Tirei uma centena de fotos lá de cima, de todas as vistas, planos, sequências e tudo mais, mas como o dia era curto pra fazer tudo que eu tinha vontade, resolvi me mandar de novo pra baixo, descendo pelo trem de novo, desta vez pelo lado contrário ;)
Dentro do Parque Nacional da Tijuca, que é por onde o trem te leva até o topo do morro, tem várias ruinas de casas, e até de um hotel que foi abandonado, o Hotel Paineiras, além, claro, de muitas espécies de árvores, plantas resteiras e diversos animais silvestres.
Chegando lá em baixo peguei o ônibus para as Laranjeiras, decidido a visitar o estádio do Tricolor (Dá-lhe Flu!!). Cheguei lá e a fila para comprar ingressos era quilometrica. Sócios reclamando na portária, e toda aquela confusão característica de quando se quer comprar ingresso para uma final de campeonado (Sulamericana no Maracanã). Conversei com o Sr. Luis na portaria e ele me informou que a visitação do clube acontece diariamente de 11hs a 12hs. Como era perto das 11hs já, aguardei um pouco alí mesmo, e alguns minutos depois o Sr. Luis me liberou para entrar. Eles deixam entrar lá, em todos os cantos do clube, tirar foto de tudo, sala de trofeus, salão nobre, estádio, gramado, lojinhas, buffê, quadras de tênis, piscinas, tudo mesmo. Então, não foi diferente, passeei por todo o clube, tirei um monte de fotos. O lugar é super charmoso, inserido entre o bairro das Laranjeiras e o morro. Cheio de coqueiros dentro do clube, esculturas antigas, fontes, e tudo mais, tudo antigo, preservado do jeito quase que do jeito que nasceu o clube. Nessa festa toda que eu tava lá dentro, acabou a bateria do celular e não pude mais tirar fotos, mas por sorte já tinha matado a vontade e registrado um monte de coisas. Fui na lojinha do Flu, comprei uma toalha do tricolor pra mim, e fui embora mais do que feliz.
Voltei pro hotel, lá em Copacabana para carregar a bateria do celular, o que me tirou umas 2hs de tempo útil no dia, mas serviu para dar uma descansada, comer alguma coisa e descarregar o cartão de memória. Então foi a vez de sair em direção ao morro da URCA, para conhecer o Pão de Açucar. Peguei o ônibus URCA na Na. Senhora de Copacabana e em vinte minutinhos estava lá na praça Gen. Tibúrcio, onde tem todo um complexo militar, escola de guerra, quartel, condomínio do exército e tudo mais, além, é claro, da estação do bondinho do Pão de Açucar, e a Praia Vermelha. Sem delongas adentrei a estação do bondinho, e comprei meu ingresso para ir até o topo do Pão de Açucar, por incríveis R$40. Se você preferir subir apenas o morro da URCA o ingresso fica em R$20. Lá me fui, pra dentro do teleférico, com capacidade para 65 pessoas, e velocidade de 6m/s. Tirei muitas fotos na subida até o morro da URCA, a vista é show de bola, toda a praia, as instalações militares, as pessoas, a praça, carros estacionados, e quase no fim, a pedra do morro, e o outro bondinho já saíndo em sentido contrário. No topo do morro da URCA é bem legal, tem umas escadarías e rampas que dão acesso ao mirante, e a praça dos bondes, além de algumas lojinhas e lanchonetes e tem até um teatro, onde rolam alguns shows de vez em quando. Fotos, paisagens e tudo mais, super lindo lá. Me aprumei então pra subir o segundo trecho, da URCA para o Pão de Açucar.
No momento exato em que me perfilava para subir no bonde, uma nuvem casca grossa invade o topo do morro do Pão de Açucar, e fecha a visão. Não desistí, subi até lá. Emocionado, estava no topo do morro, e, ao mesmo tempo, dentro de uma nuvem que parecia cada vez mais densa. Aproveitei então para visitar as lojinhas, fazer compras tirar fotos do mirante, da praça e descobrir por conta própria que existe uma série de escadarias, rampas e trilhas que descem pela encosta do morro, adentrando na vegetação, e lá fui eu, ter meu encontro com lagartos e saguís. Tirei foto dos bichanos, dei umas voltas lá por baixo e ví que tinha alguns pontos de visão que a nuvem não encobriu, então tirei umas fotos lá de cima também. A melhor parte de minha viagem era lá, no meio de uma natureza preservada, onde milhares de turistas passam todo dia, poder assistir bem de perto os animais comendo e correndo e brincando, além de ter uma visão espetácular da Lagoinha, do morro Cara de Cão e de uma outra praia que fica entre o Pão de Açucar e o Cara de Cão, bem agitado o mar nesta, por sinal.
Depois de lavar a alma e os olhos com as imagens paradisíacas do Pão de Açucar, descí, tirei umas fotos da praça e da Praia Vermelha e peguei o ônibus para Copacabana, com o intuito de visitar o Forte, mas quando cheguei lá, desistí de entrar, pelo horário, já que ainda faltava ir na Barra da Tijuca. E sem muita cerimônia peguei um ônibus e lá me fui, encarar o trânsito desastroso da Av. Niemeyer, pegar chuva e tormenta no caminho pra Barra, ônibus com pneu furado e tudo mais.
Chegando na Barra, depois de passar o viaduto das Bandeiras, o tunel do Joá e a ponte da Joatinga, todos eles com vistas lindas e construções monstruosas, o ônibus rumou para o Barra Shopping direto pela Av. das Américas, onde o que mais tem são Shoppings, centros comerciais, prédios de escritórios e complexos e mais complexos comerciais.
Tudo visitado, voltei pro hotel em um estado de cansaço extremo, tomei um banhão, jantei e capotei na cama, a final, quinta tinha que apresentar o produto para o pessoal da Intelig.

Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.II

Na terça o dia começou com o café no hotel e já saí pra Intelig, na Gamboa ainda. Cheguei lá às 9:30hs. trabalhei, trabalhei e trabalhei um pouco mais. Daí resolvemos ir almoçar alí perto mesmo. O Paulo, meu contato lá, já me avisou logo que não tinha nenhum lugar bom mesmo alí, mas fomos no "melhorzinho". Realmente, um "Self-Service" bem meia boca, mas como tinha tomado um café bem reforçado no hotel, não foi nada tão drástico.
Voltei pro prédio de TI da Intelig e continuei trabalhando. Por sorte tudo foi dando certo, os testes saíram beleza e o Paulo não conseguiu marcar uma reunião para apresentação do produto na quarta, assim que marcou só pra quinta de manhã, o que me deixava com a quarta toda pra mim. Saí da Intelig já meio tarde, e cheguei no hotel por volta das 19:15hs. Tomei um banho bem bom, e fui dar uma volta no famosérrimo, chiquérrimo e infinitérrimo calçadão de copacabana, heheh. Sentei por lá na finaleira da tarde, tomei um côco, caminhei, relaxei e fui pro hotel jantar, pensando em dormir cedo, pois quería acordar cedo na quarta para aproveitar tudo que desse.

Semaninha no Rio de Janeiro - Pt.I

Bem, vamos lá, de começo eu nem queria, mas pra dizer a verdade verdadeira mesmo da coisa, GOSTEI PRA CARALHO!!!
Já falei antes, quando escreví sobre Belo Horizonte, que não gosto de viajar à trabalho, mas dessa vez, realmente não dá pra reclamar de nada, além do fato de ter que voltar logo na sexta-feira, e não poder aproveitar o final de semana.
Saí de Porto na segunda, dia 23, num vôo direto da Azul, Porto Alegre -> Rio de Janeiro. Empresa nova, aviões novos, serviço novo, tudo novo.
Realmente a empresa está de parabéns, o serviço de bordo é muito superior ao das companhías antigas, mais renomadas, como a Gol e Tam. Os aviões são todos Embraer 190, pequeninhos, mas com mais espaço para as pernas e para as bagagens do que nos Boeing 737 e nos Airbus das outras empresas. Já o serviço, supera sem sombra de dúvida, já que oferece uma variedade de opções para refeição (na verdade são todos aperitivos) contando com batatas fritas, wafer, cookies, amendoim e mais alguma coisa que certamente estou esquecendo, a pesar de estar escrevendo isto no avião, agora na volta prá casa.

O vôo da ida, super tranquilo, céu claro durante quase toda a viagem, calor, uma linda vista aerea de Torres, Floripa e a chegada no Rio garante uma imagem espetácular. Já o aeroporto Santos Dummont, a pesar de ser usado por vôos domesticos do país todo e pela FAB, é bem enxuto. Achei pequeno, e os recursos dentro dele bem limitados, principalmente no que refere a alimentação, não tem sequer um Mc da vida.
Noves fora, peguei minhas coisas, rumei para o exterior do aeroporto e lá foi meu primeiro choque, choque térmico, porque dentro do aeroporto o ar-condicionado era uma maravilha, enquanto na rua, marcava 36ºC à sombra. Mas, a final, era isso que eu queria ver, certo? Rio 40ºC??
Beleza, peguei alí mesmo um taxi daqueles amarelinhos das novelas, me senti no maior charme, andando de Astra sedan, amarelinho, tarja azul, vidros LACRADOS de preto, ar-condicionado no máximo, pronto, estava resolvido meu problema de calor súbito.

Rumei para o hotel, fazer meu check-in, me desfazer do peso extra e combinar minha ida para o cliente, já pronto para começar a trabalhar. Tudo na maior calma, afinal, estou no Rio de Janeiro, e pode acreditar que eles só tem pressa mesmo é no trânsito. Instalado no hotel, "maneiríssimo", 4 estrelas (ui que chique!) ligo para o cliente e aviso que estou indo lá, pode me esperar que em meia horinha bato na porta. Maravilha, lá ia eu sair do hotel bacana em Copacabana, a 60m da praia, para ir ao fervo da Gamboa, ao lado do Centro mesmo, juntinho da Rodoviária. Pensei comigo mesmo, nessa lua de 36ºC que está la fora, jura que vou pegar um ônibus, me larga um amarelinho aqui na porta, pedí na recepção.
Jóia, os taxis no Rio todos tem película mais do que IRREGULAR (a maioría usa G5) e ar-condicionado em día. Lá me fui para a Gamboa, um trânsito do cão, buzinas, motoqueiros sem capacete e muitas outras coisas, 25 minutos depois lá estava eu, me apresentando no cliente. Fiz até a dança do "Por favor que dê tudo certo aqui", comecei minha instalação e tudo rumava para o sucesso.

Final de expediente, o pessoal todo querendo ir embora, 18hs, calor, sol e é claro, quem que não ia querer curtir uma praia? Me mandei sem delongas para o hotel de novo, mas dessa vez, resolvi arriscar no transporte coletivo carioca. A verdade da coisa é que o sistema de ônibus do Rio é muito eficiente, o serviço é bem bom, e tem até tarifas diferenciadas, por exemplo, se o ônibus tiver ar-condicionado, ou se for direto, e tal. Sem contar que as opções para se ir de um lugar a outro, sempre são das mais variadas.

O primeiro dia se foi indo, cheguei no hotel por volta das 18:40hs, subí na cobertura, mas não tirei fotos pois já estava meio escuro, e a vista perjudicada naquele luscofusco. A piscina do hotel, que também fica na cobertura, uma piada, 1m de água só, sem chances. Mas a sauna era legal!
Dado que não tinha almoçado nada, pois o rico do meu vôo era bem na hora que eu sinto fome, tomei um banho bem bom, água morna, pressão pra caramba, e rumei para o lobby, onde fica o restaurante do hotel, lá mesmo jantei, acho que uma salada Waldorf. Depois disso, me aprumei e fui para o chiquérrimo calçadão de Copacabana (dizem que possui o maior mosaico do mundo). Sentei por lá, num dos ínumeros quiosques, tomei um côco bem gelado, senti um pouco daquela brisa da noite que não esfria nada, mas pelo menos evita que as pessoas morram sufocadas pelo calor, e me mandei para o hotel, tentar descansar um pouco, coisa que não consegui, pois claro, internet, tv à cabo e tudo mais, acabei dormindo por volta das 2hs.

Todos Precisamos de Alguém

Esses tempos que ando mais meditabundo sobre as coisas da vida, também estive pensando no assunto de companhias, companheiras e demais.

Pois bem, acho que suficiente tempo sozinho já se passou, já brinquei bastante desde meu último relacionamento sério, e, de repente, já está em hora de começar a pensar de novo em algo com futuro.

Se bem que eu acho que tenho o dedo podre, mas ainda assim, acho que vale a pena tentar mais uma vez. Pois como escrevi aqui mesmo há alguns dias, para ser felizes, temos que aprender a ser felizes, e, ainda, querer ser feliz.

Pois meu pai me dizia quando eu era bem pequeno que "Querer é Poder" e de certa forma sempre acreditei nisso. Agora então, que eu quero, definitivamente posso. Só ir em frente e parar de remar contra a corrente.
Agora é só deixar rolar, parar de vetar as "candidatas" logo no primeiro encontro e pronto, tudo se alinha. Espero.

É isso, um dos poucos posts que escrevi falando de "sentimentos".

Abraços!

Astor, "O Cão"

Depois de muito tempo de querer, querer, e nunca poder, recentemente tive uma antiga vontade realizada.

Uns dez anos atrás, quando ainda morava com minha mãe e ia pro colégio, ela (minha mãe) resolveu que poderiamos ter um cachorro. O grande detalhe é que naquela época moravamos em um apartamento de uns 50m², minha mãe, meu irmão e Eu.
Claro que começou então uma grande discussão sobre qual sería a raça do cachorro que iríamos adquirir e tal. Desde aquela época eu votava pelo Rottweiler, mas era claro que não poderiamos ter um naquelas condições.
A final, compramos um Husky, o qual chamamos de Drug (Amigo, em russo) mas resultou que a idéia de colocar um Husky dentro do apartamento não saiu do jeito que esperávamos. Ele conseguiu destruir tudo dentro de casa, uivava noite e dia, fugia do apartamento no nono andar e tinhamos que buscá-lo no térreo.Depois disso, optamos por dar ele, e não ter mais cachorro, pelo menos não de raça grande, dentro do apartamento.
O tempo passou, eu saí da casa da mãe, fui morar com meu pai, então pensei que poderia ter meu cachorro, mas o pátio grande não tinha nenhum cercado, o que me gerava um grande problema. Construir muro ou grade de mais de 200m². Como nunca sobrava a verba para isso, além das questões familiares quanto a propriedade do terreno e tudo mais, acabei não tendo cachorro nenhum e pronto.
Recentemente adquiri uma casa, para a qual me mudei com meu irmão, e já temos muro nos fundos, mandei gradear a frente e me fiz feliz ao adotar um Rottweiler de 2 anos, o Astor. Uma moça do condomínio para o qual me mudei tinha ele e um Golden no mesmo pátio, e após alguns problemas envolvendo briga entre os dois, e mais assuntos familiares, teve de procurar um novo dono para o Astor, que lamentávelmente passou por alguns maus tratos com o primeiro "novo" dono para o qual ela entregou, o que fez com que a moça tomasse o cachorro de novo e saísse à procura de outro dono. Para sorte dela, minha e do Astor, nos achamos, e hoje o "negão", que é mais escuro que a própria sombra está na minha casa, feliz, contente, comendo bem, brincando bastante e recebendo muito carinho.

Felicidade

Estava eu aqui a mergulhar nos meus pensamentos, e percebi uma certa reincidência no assunto da felicidade pessoal.

Antes de mais nada, deixo bem claro, SOU ABSOLUTAMENTE FELIZ.

Pois agora estava eu refletindo sobre isso e nesses devaneios mentais que me caracterizam, o que me levou a ver como as coisas da vida nos dão todas as cartas para que sejamos felizes, e, ainda assim, uma incrível quantidade de pessoas nunca conheceu, nem conhecerá, a tal da Felicidade.
Por quê digo isso? Simples, para ser Feliz basta querer ser feliz. Querer nos leva a ter interesse por nossa felicidade, o que nos faz aprender, instintivamente, como se faz para ser feliz.

O ser humano tem uma altíssima capacidade de adaptação, senão pensem que todos nascemos chorando, o qual é fácil de explicar, pois é um grande trauma para o nenem o fato de sair daquele lugar quente e aconchegante no qual passou 9 meses (as vezes mais, as vezes menos) e vir a dar neste mundo enorme cheio de gente, cores, cheiros, e outras tantas coisas. Pois bem, esse mesmo nenem que nasceu chorando, dois dias depois está em sua casa, com sua mãe, brincando, e rindo, e adaptado-se ao seu novo mundo, e aprendendo a ser feliz, agora num espaço bem mais vasto do que o anterior.

Pensando assim, então, vejo que todas as pessoas nascem com a habilidade natural de superar qualquer trauma ou dificuldade e de continuar rindo após isso. O problema é que quando saio na rua, vejo muitas pessoas cabisbaixas, resmungonas, enraivecidas com a vida, algumas até violentas com os demais e com elas mesmas.

Certo, eu admito, não sempre fui desse jeito que sou hoje, já tive uma fase sombria na minha vida, mas, como disse, a gente sempre tem um jeito de perceber que a vida nos dá todas as oportunidades de ser felizes.
Hoje sou mais do que feliz, tenho quase tudo que poderia ter neste momento, dadas as situações, e não é conformismo não, é AGRADECIMENTO, RECONHECIMENTO e principalmente ALEGRIA de correr atrás de tudo que desejei e hoje apenas vou aproveitando minhas conquistas.

Não sei que mais, já me enrolei, é tarde.
Mas depois tem mais devaneios!! Tenho pelo menos mais dois em mente.

Abraços!

Segunda Noite em Belo Horizonte

Meu segundo dia começou cedo, tomei um café caprichado no hotel e logo enseguida fui para a empresa do cliente por volta das 9hs, pois tinha agendado com o pessoal da central telefonica deles para estarmos por lá as 9:30hs.
Por volta das 11:30hs estava tudo feito, e eu pronto para sair e conhecer um pouco da cidade. Então tirei meu super mapa turístico que peguei no hotel e dei uma olhada nele. Localizei o Parque Municipal bem perto de onde eu estava, e como adoro um matinho, lá me fui eu conhecer o tal do parque.
Fiquei quase uma hora andando pelo parque, caminhando, tirando algumas fotos e lendo tudo quanto era plaquinha.
Depois disso pensei em ir almoçar, mas não sabia onde ir. Terminei voltando para o hotel e fui almoçar no shopping.
Voltei pro hotel, tirei uma sesta e depois voltei para o shopping, já que não achei nada melhor por fazer, e estava ameaçando uma chuva.
Fiquei um tempo no shopping, onde conhecí a Fabiana, uma mineira show de bola, e ficamos lá conversando, até anoitecer, quando resolvimos ir para uma choperia (Stadt Jever) que fica alí bem pertinho.
O Chopp lá é muito bom, bem leve, o que nos levou a tomar mais de meia duzia, e comemos uma salsicha alemã que não sei o nome, mas era bem boa também, forte, com uma mostarda ótima!

No outro dia, acordei tarde pra caramba, tomei um café do lado do hotel, dei uma volta na quadra, fiz meu check-out e me fui para o terminal do ônibus que faz a Conexão com o Aeroporto.
Cheguei em Confins, peguei um milk shake do Bob's, e lá me fui pro avião, começar a volta pra Porto Alegre.

Belo Horizonte em Duas Noites

Semana passada me fui à Belo Horizonte fazer um serviço, uma instalação em uma filial de um cliente.
Em princípio não gosto muito de viajar à trabalho, pois geralmente acaba sendo um vai e vêm de avião, aeroporto, avenidas e estradas congestionadas, atrasos e tudo mais.

Mas desta vez já estava planejado para duas noites em BH, o que me levou a pensar em aproveitar um pouco as noites, já que meu trabalho sería só durante o dia, até, no máximo, umas 19 ou 20hs, tería o resto da noite para conhecer um pouco da cidade.

Então, saí da minha casa, zona sul de Porto Alegre, na terça-feira dia 27 de outubro para pegar o avião as 10:40 no aeroporto Salgado Filho, com escala em Curitiba (São José dos Pinhais na verdade) e depois seguindo para Belo Horizonte (Confins). Cheguei em Confins por volta das 14hs, daí a gente pega um ônibus executivo que vai para o centro de BH por "apenas" R$16,90.
Uma hora depois estava no centro de Belo Horizonte, onde peguei um taxi e fui para o Hotel onde me hospedei, no bairro Savassi.
Fiz meu check-in, deixei as coisas no Hotel e corri para a empresa do cliente, onde cheguei por volta das 16:30 e saí de lá 19hs

Como estava bem cansado com toda a função de avião, aeroporto, transito e demais, voltei para o hotel, tomei um banho descansei um pouco e resolvi sair. Fui até o shopping que fica a duas quadras do hotel, o tal de Pátio Savassi, onde depois de passear um pouco, decidi comer alguma coisa.

Voltei cedo pro Hotel e dormi, pois precisava voltar no cliente pela manhã.

Minha primeira impressão da cidade foi estranha, achei bastante pobre a região metropolitana, por onde transitei do aeroporto até chegar no centro, muitas casas em encostas, todas com as paredes sem reboco, mas não chegava a ser um quadro de miséria e lixo. Já entrando no centro mesmo, a coisa muda, muitos edifícios altos, novos, cidade bem estruturada, muitos bancos, hoteis, parques e praças, mas quando se olha para as calçadas, tudo parece ser antigo, não sei porque tive essa impressão.

O Segundo dia, eu conto depois, tá?

Abraço!

Coisas que só Acontecem Comigo

Outro dia estava eu de bobeira em casa, e recebi um telefonema de uma amiga, para ir visitá-la. Durante a visita nos encontramos em uma situação hilária, e um tanto embaraçosa, e os dois pronunciamos a mesma frase - "Isso só acontece comigo"...

Fiquei alguns dias pensando nisso, e realmente, percebi que em certos momentos, todos achamos, quando acontece algo ruim, ou constrangedor, que essas coisas se sucedem apenas com a nossa pessoa.

Não consigo, porém, entender o por quê dessa nossa atitude, de achar sempre que somos de certa forma perjudicados, ou "amaldiçoados" pelo destino.

Eu já aprendi a rir de todas essas situações estranhas e anormais, e por vezes realmente constrangedoras, e sempre faço delas uma experiência divertida e inesquecível. E olha que eu tenho alguns disturbios mentais que me levam a fazer as coisas usando de métodos pouco convencionais, ou ainda em ambientes não destinados à pratica das atividades por mim escolhidas.

- Já pensei "Isto só acontece comigo" quando chutei o pé da mesa apenas com o dedo mindinho, fragmentando a unha e a carne en vários pedaços.
- Também o dia em que um cachorro fez um triplo ziguezague na minha frente e não houve forma de eu desviar dele, enquanto pilotava minha moto, resultando em um forte impacto contra o chão, danos incontáveis no veículo, e várias escoriações pelo meu corpo.
- Ainda teve a vez que debaixo de um sol escaldante de verão, com mais de 40ºC, na saída de uma curva, a corrente da moto se rompeu e tive de empurrar a Sahara por longos 1100metros.

E assim, outras tantas situações, que, refletindo, certamente muita gente já passou igual ou pior, e quase que com certeza, todos já pensaram "Isso só acontece comigo".

Bom, sei lá, mais um devaneio...
Ah. Amanhã vou prá Belo Horizonte, e volto só na sexta, então, acho que no final de semana tenho novas histórias e fotos.

Abraços!

Voltando...

Bom, acabei de perceber que já tem um bom tempo que não escrevo nada, e nem sei o motivo...Prá dizer a verdade, não sei se existe um motivo.
Em fim, resolvi colocar alguma coisa, e como não sei o quê, vou apenas escrevendo o devaneio constante.

O feridão do dia das crianças foi bem forte, cheio de agito e nada de moto.
Acho que vai ser o último assim, tão forte, pois como estou treinando de novo, resolvi que vou me dedicar e pra isso, tenho que aliviar um pouco com as festas, bebidas, comidas, e principalmente com a ausência de sono.

Já tem um mês que estou treinando Muay Thai, e está sendo muito bom. Como atividade física é espetácular, e graças a isso ando com muita mais disposição.

Também estou trabalhando mais, comendo menos, bebendo menos e dormindo mais.

Sei lá, vou tentar escrever um post decente durante essa semana, então, por enquanto, é só isso...

Abraços!

Na "Honda" de 2010

No site da dona Honda, já constam os modelos que teremos para o ano que vêm.

Segura aí...

Fan 2010, agora com motor de 150cm³ (149,2) e injeção eletrônica, além da partida elétrica, claro. Com aumento de torque e de potência, o novo motor passa de 11,6cv para 14,2cv, e ainda teve algumas alterações no visual, principalmente na rabeta, que agora tem os piscas embutidos na lanterna.

NXR150 (Bros) apresenta versão Mix. No que diz respeito a variação de torque e potência de acordo com o combustível utilizado, a diferença é mínima.

CG150 Titan Mix, ganhou uma versão EX (de EXclusive) que substituirá a versão ESD, não mais comercializada. Assim como a Sport tinha um "Ar" de Twister, a EX vêm com cara de CB300R. Rodas de alumínio, tanque maior e outras coisinhas mais.

CB300R e XRE300, as duas ganham sistema de Combined-ABS. O Lance é que quando se pressiona o freio traseiro, o sistema força o acionamento de parte do freio dianteiro ( dois pistões ) o qual agora vêm com Cáliper de 3 pistões. Já se o freio dianteiro é acionado, nada acontece com o freio traseiro. Além é claro, de analizar a frenagem para evitar o bloqueio das rodas. Por tanto, a CB ganhou freio à disco na traseira. Alé de alarme original de fábrica. A questão é que este sistema não conta com a opção de "desligar", ficando sempre em funcionamento. Mas segundo o Tite ( Leia no blog dele ), que fez um teste na XRE, o sistema funciona mesmo.

O resto agora vai ser esperar para ver as motos nas concesionárias e começar a chorar com os preços e condições.

Links para as noticias no site da honda:

Ab.s

Churrasco no Piquete da ASPROCERGS

Agora que já passou a raiva do último "insucesso" acontecido com a minha moto, passo a contar-lhes brevemente sobre o Traz Que Eu Asso que rolou na terça, lá no piquete da ASPROCERGS no Parque Harmonia.

Aproveitando as comemorações pela semana farroupilha, conseguimos um espaço lá no piquete, graças ao Tiagão, e reunimos a galera por lá.
(Eu, Chico ao fundo, Deco, Lúcio atrás, Júlio, Tiagão escondido, Jânio e Elvis)

(Júlio, Eu, Leonardo, Deco e Tiagão)

Ainda contamos com a Grande presença da Vi, esposa do Deco, que me forneceu as fotos aí, e colocou o "Toque feminino" em nossa reunião...

Abraços!

Sentimentos - Sensações

Tentei me acalmar. Tentei procurar um título que refletísse o que estou sentindo, mas, não achei. E não achei, não é por menos, pois o que está passando na minha cabeça neste momento, e  desde ontem de tarde-noite, é um grande misto quente de sensações, de ideias, de pensamentos.
Vou esclarescer tudo isso.
Acontece que ontem, saíndo do serviço, feliz e contente pois a jornada terminava e eu ia pra casa, desfrutar da companhia de meus amigos para uma noitada longa de papos, comidas e bebidas e quando chego na esquina onde minha moto fica estacionada, minha surpresa.
Minha moto toda "deformada"!
Pois é, alguma pessoa que não merece nem a quantidade de palavras que tenho designadas para ela, resolveu bater na minha moto, estando ela corretamente estacionada, derrubou a moto, se deu o trabalho de juntar do meio da rua, juntar os cacos, largar tudo num cantinho e se mandar do local sem deixar nem ao menos um cartão, ou um papel pedido desculpas, muito menos um telefone e a intenção de pagar pelo prejuizo causado.

Perguntei algumas pessoas se alguém tinha visto o acontecido, mas ninguém sabia de nada, e acho que mesmo que soubessem, ninguém falaría.

Essas são as atitudes que me revoltam.

Dias atrás, numa daquelas famosas apertadinhas nos corredores de carros, meu pé bateu no pneu trazeiro de uma cross fox. Parei, olhei, conferi e a tudo isto, o dono do carro, aos prantos comigo. Encostei minha moto, pedi para ele descer do carro dele, e conferir que nada tinha acontescido, apenas meu pé tinha achado o pneu dele. O cara iradíssimo não parava de gritar. Juntei meu capacete, subi na minha moto e saí.

Agora imagina chegar em uma esquina e achar seu veículo todo quebrado, estacionado, dentro da lei, e você sem culpa nenhuma ter que arcar com um tremendo de um prejuizo.

Bom, chega... estou Indignado, Irado, Chateado, Bravo, Desiludido e mais umas tantas coisas...

Deixo ilustrado o tamanho desses sentimentos todos...

Test Drive das 300cc

No último Sábado, 29 de agosto, fui com o Tiagão fazer um pequeno Test Drive das motos novas da donda Honda. Nada muito grande, apenas umas voltinhas no pátio de certa revenda autorizada que tem aquí em Porto Alegre.

As motinhos resultaram bem boas, andei na CB e na XRE como para comparar o mesmo motor em duas motos de estilos diferentes.



Na CB300r os destaques negativos vão para o pouco espaço para o garupa, e a ausência das molas na pedaleira que deixa o estribo levantar com a trepidação e até mesmo com o próprio movimento dos pés, resultando em um estranho incomodo na hora de colocar o pé em cima denovo.
O Painel é bem completo, e bem visível. Os freios são bons, seguram bem a roda e transmitem segurança. Já na hora de fazer curvas ou desvios em baixa velocidade, a moto treme, e esterça pouco deixando um raio de giro bem grande. Claro que eu estou acostumado com moto Trail, que geralmente conseguimos girar bem mais em baixa velocidade.

Já a XRE300 leva vantagem em conforto e dirigibilidade, o banco é mais largo e tem muito mais espaço para garupa. Já vêm com o bagageiro embutido, similar ao da Bros, com capacidade de carga de 7kg. O freio traseiro à disco é bem eficiente, mas o dianteiro, pareceu bem borrachudo, não sei se era aquela moto que estava pra teste ou se será algúm problema crónico do modelo.
No painel, como já era esperado, o contagiros digital deixa muito a desejar, é quase invisível quando se está pilotando, mas o resto das informações no display 100% digital são bem acessíveis.
A moto é bem alta, e tem posição de pilotagem muito mais ao estilo da Falcon do que da Tornado.
Já o "bico" da carenagem, fica totalmente imperceptível quando se está sobre ela.

Os dois modelos já vêm com o farol ligado direto na chave, sem interruptor no punho, como já se viu nos modelos anteriores.
O motor com injeção eletrônica ficou bem manso, o que me desiludiu um pouco foi a demora para subir o giro, que para quem está acostumado com uma moto de 32cv carburada, fica muito decepcionante não sentir aquela "forçada" no peito quando se enrola o cabo, que mesmo nas irmãs anteriores, com menor potência podia ser percebida.

Mais uma coisa que gostei, foram os novos espelhos, pois os retangulares da Twister e os redondos enormes da Tornado, eram de dar dó. O novo modelo, achei que se adapta mais às curvas da moto e até meio parecido com os retrovisores das YBR e TDM da Yamaha...

No mais, é isso, as motos pareceram bem boas, agora vamos vê-las inundando as ruas.

Ab.s

Destino... Riozinho

Com a ideia de ir para a Barra do Ribeiro, no Sábado 15, acordei cedo, contra minha vontade, pois a noite de sexta tinha sido das longas, juntei minhas roupas, esquentei a água do mate e me fui para o antigo posto do Laçador, em Porto Alegre, onde tinhamos marcado de nos juntar com o pessoal que me acompanharía nesse passeio, com saída prevista para 8:30hs.

Como quem vive de previsão é meteorologista, a gente nunca sai no horário, e desta vez não foi diferente. Só que também, o pessoal que tinha marcado, não apareceu, então resolvi apenas esperar o Deco, que tinha me confirmado sua presença ainda na noite anterior, e se o Deco diz que vai, ele vai. Chega atrasado, mas vai.

Para minha surpresa, 8:29hs apareceu o Deco. E como eu já estava meio bravo que o resto não tinha aparecido queria era sair logo.

No entrevero de arrumar as coisas pra sair, conversa vai, conversa vêm, Deco puxou papo com o Fábio, um sujeito bem legal, montado em sua XLX350, esperando seu amigo, Claudio, outro feliz dono de XLX350. Eles tinham marcado para ir até Riozinho, visitar as cachoeiras, e como nós estávamos meio abandonados, perguntamos se teria problema em nos juntar a eles, que sem vacilar nos aceitaram no seu pequeno grupo.

Liguei para o Julio, e disse pra ele aparecer no posto, que o destino tinha mudado, e prontamente vestiu suas roupas e foi ao nosso encontro, enquanto tomávamos um chimarrão no posto e jogávamos uma conversa fora.

Sem delongas, rumamos para Riozinho, rodando devagar, passamos por Cachoeirinha, Taquara, Rolante e chegamos ao nosso destino por volta de 11:30hs, quando paramos, em uma padaria, para uma rápida hidratação, antes de pegar a estradinha de chão que nos levaría até a Cascata do Chuvisqueiro.

Pegamos a estrada que acompanha o rio, pelo lado esquerdo e logo se junta com a estrada "principal" para a cachoeira, que corre do outro lado do rio, fizemos uma breve parada para jogar pedrinha na água e tirar algumas fotos no leito do rio, e depois seguimos até o topo da cachoeira, descendo uma trilha a pé, pois é o único jeito de chegar lá.

Depois fomos para o camping que dá acesso à cachoeira, só para tirar umas fotos lá em baixo, e logo, comandados pelo estômago, montamos nas motos para buscar um lugar onde almoçar, só que fomos demorados por um pneu furado. O pneu traseiro de minha moto. Então depois de verificar uma e outra vez, e não achar nem vestigios de onde poderia estar o furo, partimos para a estratégia de usar o tal do spray reparador. O Deco tinha um no baú dele, mas após inumeras tentativas, o spray não funcionava, não saía a tal da espuma. Por sorte, o Fábio, nosso "escoteirinho" oficial, tinha um com ele também, e este funcionou de maneira impecável.

Pneu cheio de novo, descemos a estrada em direção ao "centro" de Riozinho, onde tem uma lancheria que serve, a qualquer hora, uma comida bem caprichada. Fomos logo atacando uma laranjeira que tem por lá, enquanto esperávamos nossos almoços. A la Minuta bem carregado, com tudo que tem direito e mais um pouco, barriga cheia, cafezinho, foto e rumamos de novo para Porto Alegre, já que beiravam 17hs.

Nosso ilustre Fábio, fotografo profissional, teve a bondade de me ceder esta montagem, que práticamente, conta visualmente todo nosso passeio.
Ele faz trabalhos por encomenda também, e se quiserem entrar em contato com ele, basta clicar aqui.

Parka Zebra Adventure

Bom, resolví escrever essa nota aqui, com minha opinião sobre a Jaqueta Zebra Adventure.

Comprei a minha em uma super oportunidade que consegui na já extinta loja da Godzuki, quando por ventura fui até lá para adquirir uma jaqueta de verão, que também estava na promoção, mas que acabei não me agradando, pois não gosto muito de jaqueta curta. Então vi as últimas três parkas da Zebra penduradas e fui logo perguntando e experimentando.

A jaqueta veste muito bem, e tem forro térmico e proteções rígidas removiveis. A moça fez uma super oferta pra mim, e não tive como resistir, acabei levando ela, pela metade do valor de mercado, já que estava saindo de linha, para entrada da nova parka World Traveller.

Minha impressão da jaqueta, sempre foi muito boa, gosto do jeito que veste, as proteções são confortáveis, o forro é bem quente, e ainda tem diversos tipos de ajustes, para evitar a entrada de vento e vários bolsos na parte externa e mais dois na parte interna, todos eles com boa capacidade.

Logo de cara, quando comprei, tive a oportunidade de sentir o beneficio de ter proteções rígidas nos cotovelos e ombros, pois no segundo dia que a usava, fui derrubado da moto por um motorista daqueles que acredita em telepatia e nunca ligam as setas. Por sorte levei os braços para me proteger e cheguei ao solo com o cotovelo direito em primeiro lugar. As proteções rígidas evitaram todo tipo de dano, ainda bem!

Já aprovadas as proteções, começou a eterna discução sobre impermeabilidade. Já que no nosso mercado são realmente poucas as jaquetas que são impermeaveis, e muitas marcas reconhecidas (e caras) não são mais do que "resistentes à água".

Pois eu já tinha pego bastante chuva, e nunca passou um pingo para o interior da jaqueta, a pesar de outros usuários do mesmo modelo reclamarem da falta de resistência da mesma.

Ontem saí de casa meio desprevenido, atrasado para o serviço, e o tempo marcava chuva, e eu apenas de calça jeans, tênis e minha parka. De mais está dizer que na hora de voltar pra casa tomei AQUELE CALDO. Era água por tudo quanto é lado, de cima, chovia tanto que chegava a doer, por baixo, poças enormes que faziam os pés escapar da pedaleira cada vez que passava por uma, e para completar o quadro do horror, um frio de rachar os ossos.

Cheguei em casa, completamente molhado, até os documentos, que carregava no bolso traseiro da calça, porém, tirei a parka, que pingava por todos os cantos, e o blusão que vestia por baixo, estava COMPLETAMENTE SECO, e então, concluí, que definitivamente, se a Zebra Adventure não é 100% impermeável, pelo menos ela é altamente resistente à água, já que fazia tempo que não pegava um caldo desses, e foram 22km que demorei mais de 40minutos para percorrer, em baixa velocidade, com a visibilidade totalmente prejudicada e ainda cheguei seco.

Então, na minha humilde opinião, a jaqueta está APROVADA, agora sim, definitivamente.

Ab.s

Nova Cara do Blog

No que tem ido da semana estive ocupado procurando uma nova cara para o Blog, e acho que agora achei.

Gostei dessa aqui, ficou mais profissional, ganhei mais espaço para colocar as informações, e também habilitei a barra de pesquisa personalizada do google para procurar coisas dentro do blog.

A partir de agora, também, as fotos dos posts podem ser maiores, já que tenho um pouco a mais de lugar para escrever, e o esquema de cores, ficou bem sóbrio.

Passei um pouco de trabalho lendo tanto XML, mas consegui fazer as alterações que queria, e o resultado final, é este.

Espero que gostem, eu gostei.

Ab.s

Vendo Celular

Aí gente, o sábado começou meio que na correría, mas daí com meu irmão não tinhamos nada de bom pra fazer, e como ontem fui na loja da Claro buscar um aparelho celular novo pra ele, resolví colocar à venda o aparelho antigo.

Um Nokia 2630, Seminovo. Aceito propostas.
Seguem imagens para que dêm uma olhadinha.




Caso tenham interesse, deixem recado aqui ou mandem email.
Ab.s

Porto Alegre "on Ice"

Pois é gente, eu fui pra Urubici com a moto do Perdomo e lamentei que minha moto não tinha visto o gêlo por lá.
Mas não se passaram nem 24hs de ter devolvido a moto dele, pego a minha lá no Julio e acordei com a surpresa, um tanto "desagradável" de ver meu jardim coberto de gêlo, incluíndo meu carro, minha moto e até a água da mangueira congelou!
Olha só, tive até que raspar o gêlo de cima do banco para poder sentar, reparem que tem gêlo até em cima dos piscas! Sem falar da reinada que deu pra pegar, por sorte pegou, no último sopro da batería, mas pegou.

Quero que venha o verão! deixar aquele mundo de roupa quente só guardado no roupeiro, ocupando espaço lá, e não pesando no meu corpo.

Ab.s!

Urubici 2009 - Parte III

O dia começou cedo, acordamos 7hs com a ideia de subir o Morro do Campestre, distante uns 8Km do centro e depois já iríamos emprender o caminho de volta pra casa. Por tanto, refizemos as malas, atravessamos a rua para tomar um café enquanto aguardávamos o Luciano aparecer, como tinhamos combinado, 8hs.
Mas tinha uma serração bem forte, quase encostada no asfalto e o Luciano apareceu um pouco mais tarde, já que não dava pra ver nada mesmo, abortamos a subida no Campestre e encilhamos as motocas para voltar pra casa.
Saímos rodando devagar, pois a visibilidade era bem baixa, e rumamos para São Joaquim, passando pela Cascata do Avencal e fizemos uma breve parada no Vale Nevado, já no município de São Joaquim, por volta das 10hs, onde tem uma série de atividades legais para realizar, como Tirolesa, Escalada e outras brincadeiras. Os preços são um pouco altos, acho que disseram que a tirolesa estava R$20.

Chegamos no centro de São Joaquim, fizemos uma parada rápida para averiguação do caminho, enquanto isso quase vendi a moto do Perdomo pra um cara lá que comprou uma Twister e se arrependeu, daí já agenciei o cara a comprar uma Sahara '97 lindassa que o amigo está vendendo. Depois disso rumamos para São José dos Ausentes, já no Rio Grande do Sul, por uma estradinha meia boca, de chão, com bastantes pedras, mas nenhuma surpresa desagradável.
Não lembro ao certo, mas são em torno de 70-80Km de São Joaquim até São José dos Ausentes por essa estrada.
Chegando em São José paramos para comer, e depois de alimentados partimos rumo a Bom Jesus, agora a estrada é toda asfaltada, e são em torno de 40km de lindas paisagens e asfalto liso, e logo em seguida fizemos uma parada na casa de um conhecido do Deco, que fabrica Queijo Serrano, pois o Deco não parava de falar na vontade que tinha de comprar o tal do queijo. Elvis e Luciano tocaram o barco, enquanto Eu e Deco ficamos uns 15 minutos conversando com o cara, que não me recordo o nome. Saíndo de lá, com o Deco, continuamos o caminho até Bom Jesus, mas fomos interrompidos a 4km da cidade, por uma repentina FALTA DE COMBUSTÍVEL na moto do meu querido amigo Perdomo, que fez apenas 45Km na reserva!! (reserva de Sahara tem 4 Litros, ou seja 11Km/L), então encostei e sinalizei para o Deco, que retornou para me passar 1L de seu tanque. Conversamos um pouco e continuamos a viagem até Bom Jesus, onde enchemos os tanques com a idéia de não parar mais.
Tanque cheio, 16hs, saímos de Bom Jesus com destino "Casa" sem pretender mais parar, e assim foi, aceleramos forte, passamos por fora de São Francisco de Paula onde fazia um frio de gelar a alma, mas tocamos serra abaixo, encostando pedaleiras em quase todas as curvas, até chegar num lugar chamado "A Recosta" que é quase no final da descida, bem perto de Taquara, onde há um bar, e o pessoal costuma dar uma parada para descansar da tensão das curvas.

Achamos algumas curvas úmidas, com resquícios do gêlo matutino ainda, e como o frio só piorava, resolvemos colocar mais roupa no corpo, e um pouco de conhaque no cérebro.
Enquanto isso, caiu a noite, e terminamos a descida já com muito frio, muita roupa, bastante cansaço e as duas motos na reserva quando entramos em Morungava. Mas logo abastecemos no Posto BR 24hs que tem a uns 200metros do cruzamento da RS-118 com a RS-020, onde aproveitamos para nos despedir já que no dito cruzamento cada um seguiría seu rumo.

Urubici 2009 - Parte II

Sábado foi o dia mais tranquilo. Acordamos cedo até, mas como dizem que "gaúcho é tudo enrolado", tivemos que honrar a frase.
Acordamos na casa de Dona Ermilda por volta das 8hs, demos umas risadas dos acontecimentos noturnos, de roncos, banhos misteriosos e tudo mais, e entre essas coisas, o tempo foi passando e fomos nos enrolando. Após todos levantados e vestidos, fomos tomar o café na padaria Universo, que fica do outro lado da rua de onde nos hospedamos.

O café por lá é bem bom, e tem uma boa variadade de salgados, doces e outras delícias, tudo com um preço bem bom também. O café preto custa R$1,25 a taça, e os salgados R$2 cada.... então com uns R$5 se faz um bom desjejum.


E claro, nos enrolamos mais um pouco por lá, tiramos fotos, conversamos e por volta das 10hs atravessamos a rua para pegar as motocas e ir na pousada onde estava o Luciano "Tipo Bicho", onde chegamos por volta das 10:30hs e não achamos ninguém. Então, assumindo que ele já tinha saído mais cedo, nos aprontávamos para ir até a Serra do Corvo Branco, bem na hora que aparecem o Corinthiano e o F@vero, que recem tinham acordado e saíram correndo até a pousada para ver se tinha alguém lá.

Agora então eramos Eu, Deco e Vi, Elvis e Jaque, Corinthiano e Clarissa, e o F@vero reunidos e prontos para ir até o Corvo Branco, distante uns 30Km do centro da cidade, pela SC-439 que por enquanto é de saibro, mas está em processo de pavimentação, o que requer muita atenção, pois tem máquinas trabalhando em um trecho bem longo, e há alguns desvios que podem resultar em perigo se não observados.

Logo na ida para a serra, o bageiro da moto do F@vero se rompeu com o peso do bauleto, mas sem maiores problemas, pois o Corinthiano com aquele SUPER-MEGA-PLUS MONO-RACK da GIVI colocou o bauleto do F@vero na Super Ténéré e continuamos o caminho. Chegando no topo, tem um mirante, e uma fenda de pedra de 90metros de altura, por onde a estrada atravessa o morro e começa a descida. Nesse ponto nos posicionamos para a foto, e foi o momento onde a DR800S sentiu o cansaço da posição vertical, e resolveu derrubar o Elvis para tirar uma soneca deitada no asfalto, necessitando de três homens para levantar aquela Puro-Sangue de 200Kg, mas por sorte, sem lesões para o "Jockey" nem para a vermelhona.


Achamos o Luciano na primeira curva da descida, onde tem outro mirante, aproveitamos para conversar, combinamos o almoço e já que estávamos parados fizemos a revisão e os ajustes na DR800. Luciano já estava subindo, então combinamos de passar pela pousada quando voltassemos para ir almoçar todos juntos. O asfalto precário nas 4 primeiras curvas, depois volta a ser saibro, estrada estreita, pedras à direita, despenhadeiro à esquerda, e muita atenção na descida para não acabar com o passeio mais cedo. Por ventura, tudo correu bem e chegamos até o pé do morro, onde tiramos algumas fotos e o Corinthiano conseguiu atolar a Super. Não sei se há registros fotográficos deste fato, mas por sorte, conseguimos tirar ela do barral sem maior esforço, e logo nos aprontamos para subir a serra de novo e rumar para a pousada, pois a fome apertava cada vez mais o estômago.


Voltamos até a pousada, e na subida da serra, mais um acidente. Desta vez, F@vero resolveu dar uma roladinha no asfalto, o que logo foi chamado de "pulo do Magaiver", mas novamente, sem danos físicos nem materiais, por sorte. Chegando na pousada o Luciano nos esperava por lá, a pesar de já beirar 16hs. Fomos então à procura de algúm lugar onde comer, e por recomendação de Dona Ana, batemos à porta do restaurante Estrela da Serra, localizado no centro, e que estava de inauguração naquele dia. Após uma breve conversa, conseguimos que abrissem o restaurante para estes 10 mortos de fome e sempre atrasados. A comida, simplesmente espetácular. Um almoço muito bom, muito completo, e por apenas R$7 por pessoa. F@vero, que tinha ido procurar uma oficina para soldar o bagageiro chegou pouco depois da "foto oficial do almoço", mas trazendo boas noticias. Sua moto estava já sendo reparada e voltaría a rodar ainda hoje.

Como o almoço terminou tarde, não tivemos tempo de subir o Morro da Igreja pela estrada alternativa, já que a principal está interrompida por desabamento, mas utilizamos a mesma estrada para chegar no único criadeiro de Trutas, e como o povo brasileiro não é burro, sempre tem que tirar vantagem da situação, motivo pelo qual agora a visita ao mesmo é cobrada em R$3 por pessoa. Resolvemos virar as costas e sair por onde entramos, e retornamos ao centro da cidade, onde fizemos uma parada rápida na igreja central para tirar algumas fotos e logo em seguida, nos recolhemos cada quem nos seus aposentos, para nos aprontar para a confraterinzação da noite, lá na pousada da Dona Ana, onde sería servido um Entreveiro, prato típico da região consistente de Bacon, Gado, Porco, Linguiça, Cebola, Pimentão, Pinhão e mais alguns temperos.

Mais uma vez, nos atrasamos, mas desta vez apenas meia hora. Confraternizamos, tomamos um vinho, umas cervejas e mais algumas coias, mas logo saímos para comer alguma coisa no restaurante onde almoçamos horas antes, dado que as vacas nestes campos andam um pouco magras, e a diferença de valor era bem ampla.

Como no dia seguinte cada quem seguiría seu rumo, fizemos uma rápida despedida ao pessoal de São Paulo (Corinthiano, Clarissa e F@vero), que se mostraram pessoas maravilhosas, e na minha opinião, excelentes motociclistas, não se mixaram pra nada, rodaram aqui no sul, rodaram sozinhos, rodaram acompanhados, e certamente, pretendo rodar com eles quando for a São Paulo... Então, aproveito este espaço pra mostrar minha gratidão aos nossos visitantes.

Urubici 2009 - Especial - Videos

Subindo a Serra do Rio do Rastro



Subida do Corvo Branco


Estrada para São Joaquim - SC



Urubici 2009 - Parte I

Finalmente chegou, aconteceu, fomos para o encontro do XT600 em Urubici-SC.

Quero começar esse relato agradecendo de coração ao meu AMIGO Perdomo! Sem ele nada disso teria sido possível para mim, mas já vão entender o por quê.

Tudo começou na quinta-feira, dia 23, quando saí do serviço para ir até em casa montar a bagagem e me mandar para o "Miau da Cabral" confraternizar com os amigos, antes de ir para a casa do Elvis, pois já estava certo que ia dormir lá, para sairmos juntos na sexta pela manhã.
Foi quando ao sair de uma curva meu motor perdeu toda a compressão, e meu peito gelou. Isso significava que o problema era sério, e teria que abortar Urubici. Encostei a moto para verificar o problema, é, bom, aconteceu, saltou a vela, evidentemente por algum problema na rosca do cilindro. Efetivamente então isso significava suspender Urubici, a única vigem que tinha planejada para este ano.
Após algumas ligações telefônicas, combinei com o Perdomo que levaria minha moto para a casa dele, e iriamos direto para o "Miau da Cabral". Chegando na casa dele, prontamente me deu os documentos e a chave de sua moto, me cedendo ela para que eu pudesse curtir meu passeio planejado. Por isso, então, mais uma vez, OBRIGADO PERDOMO!

Então, com a moto carregada, me dirigí à casa do Elvis, onde tomamos uma sopa, conversamos um pouco, e dormimos quase nada. Sexta-feira, dia 24, acordamos às 4hs colocamos as roupas, tomamos um café e TENTAMOS sair em direção a Gravataí onde marcamos de encontrar o Luciano "Tipo Bicho". Mas a Super Ténéré do Corinthiano abriu as pernas. Não pegava de jeito nenhum. Empurramos, largamos morro abaixo, e nada. Depois disso resolvemos então ligar ela na bateria do carro. Reinou um pouco, mas acabou pegando, às 6hs da manhã! Moto de Paulista mesmo!

Em fim, rumamos para Gravataí, encontrar o Luciano e assim completamos o grupo da ida. Eu, Elvis com a Jaque, Corinthiano e Corinthianinha e Luciano e Luciana (dupla certaneja). Todos reunidos, alinhamos via Free-Way e BR-101 para Torres-RS. A Free-Way é um absurdo, cobram pedágio de moto em dois postos, o de Gravataí cobra R$1,65 e no de Santo Antônio o valor é de R$3,25. A BR-101 está toda em obras até Torres o que nos obrigou a baixar bastante o ritmo de viagem, mas chegamos lá por volta das 9hs. Com muito frio, mas com muita vontade ainda. Tomamos um café bem quente e demos uma reforçada no estômago para encarar a estrada de novo.

Por volta das 9:30hs saímos de Torres em direção à Serra do Rio do Rastro, passando por Içara, Criciuma, Cocal do Sul, Lauro Müller e Bom Jardim da Serra. A subida da serra é feita pela SC-438 e é bom prestar atenção, pois as curvas são fechadas e o transito é bem intenso. Lá no topo, perto de 1400 metros de altitude, tem um mirante, onde dá prá ver toda a estrada que se subiu, ou que se vai descer. A vista é realmente linda, e o vento gelado, parece que corta a pele. Chegamos nesse ponto por volta das 13:30hs. já com muita fome e por volta das 14hs partimos em direção de Bom Jardim, onde paramos para almoçar no restaurante do Sassá, que já não tinha mais comida, mas resolveu dar um jeito de nos atender, e serviu um belo almoço, com umas chuletas que não cabiam no prato. Não lembro certo, mas acho que pagamos R$8 ou R$9 por pessoa.




Saindo de Bom Jardim da Serra fomos já para Urubici, nosso destino final, onde chegamos por volta das 17hs, havendo rodado 440Km em aproximadamente 10horas, com muito frio, e certo cansaço característico das viagens. Fomos direto parao centro de informações turísticas, pois Eu, Elvis e Jaque e o Deco e a Vi, que estavam vindo por conta, não tinhamos ainda lugar para pousar, mas logo resolvimos o problema quando, com mediação do pessoal de informações turísticas, chegamos à casa de Dona Ermilda, que nos recebeu muito bem em sua casa, em frente à padaria Universo.

Corinthiano e Corinthianinha se hospedaram no Hotel Arcanjo Rafael, que fica mais na entrada da cidade, umas sete quadras de onde estávamos nós, e Luciano e Luciana ficaram na pousada da Dona Ana, do outro lado da cidade, pela estrada que dá acesso a Serra do Corvo Branco e ao Morro da Igreja, que era a pousada onde estava a maior parte do pessoal do encontro.

Conforme tinhamos combinado, deixamos tudo na casa de Dona Ermilda e fomos nos reunir com o grupo na Pousada de Dona Ana, onde sentamos ao redor da lareira e jogamos conversa fora, tomamos chimarrão e aguardamos a chegada do Deco com a Vi, que apontaram por lá em torno de 19hs. Corinthiano tinha voltado para o Hotel pois o F@avero, do clubeNX, chegou por lá, vindo diretamente de SP e tendo pego chuva no meio do caminho, por tanto, estava quase congelado o sujeito.

Conversas vão, conversas vem, e resolvemos ir jantar. Nos encontramos então na pizzaria Oregano's (ou Zeca's) por volta das 22hs, onde fomos acompanhados pela presença do ilustre Black Dog, do XT600, com quem já tinhamos compartilhado um trago lá na pousada da Dona Ana. O rodizio de pizza deles é muito bom, mas a bebida, um tanto cara. Na saída da pizzaria achamos as motos cobertas pelo gêlo, tiramos essas fotos para registrar e ficamos raspando o gêlo do banco para poder sair.



Mas ainda era pouco para um dia só, então, como estava tendo um festival de inverno na cidade, resolvemos dar um pulo na praça, para curtir um show bem à moda gaúcha (Sim, em Santa Catarina os caras são bem gaúchos!), tomamos um quentão - vinho quente, segundo os colegas de Sampa - tiramos algumas fotos e voltamos para o centro de informações turisticas, onde tem o termómetro da cidade, que marcava -2ºC às 23:30hs, e então sim, contentes com o resultado de um dia de Turismo, fomos cada quem para sua cama curtir uma boa noite de descanso, já que era recem o primeiro dia, e no sábado nos aguardavam mais alguns kilómetros de passeios.

Uma prévia

Vou colocar uma prévia aqui, do que vai ser meu presente de aniversário.

Falando nisso... Hoje é meu aniversário!! 25 Invernos =D

Bom, resolvi que de presente, eu mesmo, vou me dar um belo passeio.
Desta vez, Urubici, serra catarinense.

Dizem as boas línguas que vai estar cheio de motoqueiro por lá.. hehehe

Dos que conheço daqui, iremos com o Elvis ( e companhia), o Luciano Tipo Bixo, que resolveu dar as caras novamente, e o Corinthiano que está aqui e vai subir a serra junto =D

A moto está na oficina do Julio, lá em Guaíba, fazendo os ajustes necessários e na quinta deve ficar prontinha para encarar a estrada.

De resto, posso apenas dizer que estou bem ansioso por esse passeio, já faz tempo que estamos falando nele.

Ab.s

Solsticios, Equinócios e outras viajens...

Queria escrever sobre isso umas duas semanas atrás, mas só lembrei de fazer agora.

Já tem exatos 15 dias que passou o Solsticio de Inverno, e isso significa que desde 21 de Junho os dias estão se alongando novamente. Claro, isso não tem nada a ver com nada, mas para mim, sempre foi importante isso, já que detesto sair do serviço e já estar escuro o dia.

Dado que os solsticios determinam o dia e a noite mais longos do ano, sendo que no solsticio de verão, que este ano será dia 21 de Dezembro no Hemisfério Sul, determina o dia mais longo do ano, enquanto que o acontecido no último 21 de Junho marcou a noite mais longa.

Claro que ainda tem os Equinócios no meio de tudo isso, que são aqueles dias onde temos a mesma quantidade de horas de dia que de noite. Ou seja que até o equinócio da primavera, ainda teremos mais noite que dia, e recém depois dele os dias serão mais longos que as noites. Mas só o fato de saber que os dias estão se alongando de novo, já me deixa mais animado.

Chegar em casa e ainda ser dia, tomar um chimarrão na varanda depois do serviço, curtir o pôr do sol à beira do rio, coisas que só são possíveis quando os dias são longos o suficiente para nos dar sua luz depois de sair do serviço.

Em fim, tem uma matéria com essas coisas de Solsticios, Equinócios e outras coisas no Wikipedia, basta clicar aqui para ir direto.

Ab.s

Se foi a semana

É bem assim mesmo, se foi mais uma semana, a Vigésima Sétima semana do ano, o que nos deixa colocados exatamente no Meio do Ano.

Essa semana já devolvi a CG, peguei minha Sahara de novo, já vi o Inter empatar com o Corinthians no Beira Rio e o Grêmio empatar com o Cruzeiro no Olímpico, ficando assim os dois times gaúchos sem o Título, mas isso faz parte do futebol.

Faltam apenas três semanas para o encontro em Urubici-SC, tudo quase acertado e lá vamos nós.

De resto, não sei, foi uma semana tranquila mesmo.

Ab.s

Ausência de Estradas = Falta de Inspiração

Pois é, vejam como é a coisa.
Tem 20 días que não estou rodando com a Sahara e é perceptível como nesses días tenho andado sem muitas ideias para escrever por aqui.

Tão perceptivel que estou até escrevendo sobre isso, na falta de assunto melhor.

Esses dias sem minha moto me fizeram perceber como estou acostumado a ela, e como gosto dela... É gostoso andar pela cidade na Sahara, além de cansar bem menos do que andar de CG...

Lembro de quando era motoboy, com minha CG modelo '84... como cansava passar o dia todo montado na moto... será que se fosse de Sahara sería melhor? será que o conforto valería a diferença de consumo?

Pois é, a Sahara faz 20Km/L enquanto minha CG (isqueiro) fazia 41Km/L. Mas coisas como furar pneu, trocar relação e óleo na CG era coisa muito frequente, enquanto na Sahara, até hoje nunca furei um pneu, mesmo andando nas piores pedreiras...

Não sei, sei que daquela época se foi, junto com a vida de motoboy, e agora é a vez da Sahara, que só me deu alegrias até hoje.

Ab.s

Kartodromo de Nova Santa Rita

Ontem foi aniversário do meu padrinho e, como é costume, reunimos a família para um belo churrasco.
No meio do almoço um primo meu inventa de dizer que tinha uns amigos dele indo correr no Kartodromo, lá no Velopark de Nova Santa Rita, e disse que tinha vaga pra correr lá ainda, enquanto olhava para mim e para meu irmão.

A primeira reação foi perguntar, Quanto? hehe... depois do susto e sem pensar muito, pois já estávamos com vontade de correr lá fazia meses, resolvemos enforcar o orçamento e rumar para o Kartodromo.

Chegando lá, fizemos o "check-in" para a bateria das 15hs na categoria 9HP, pegamos o equipamento e fomos para o vestiário. Minutos depois estávamos à beira da pista, de macacão, esperando o chamado para o briefing.

Na sala do briefing contamos 15 pilotos, entre eles, duas meninas e 5 pessoas sem nenhuma experiência prévia em Kart. Após as explicações relativas a segurança e funcionamento das máquinas, assistimos o vídeo informativo sobre bandeiras e sinalização e nos encaminhamos para os Boxes.

Todos sentados em seu Kart, o rádio informando os nomes e número do carro e tudo pronto para entrar na pista, sem delongas, arrancamos para o reconhecimento de pista e tomada de tempo classificatória.

No grid meu irmão conseguiu o segundo lugar, eu fiquei apenas com o sétimo e meu primo com a nona posição, mas isso foi só na arrancada. Logo na primeira curva tomei 2 posições e era apenas o começo. Pisando tudo que dava encostei atrás do quarto colocado, um amigo nosso que estava lá também, e fiquei atrás dele 5 voltas, esperando por um erro, enquanto o primeiro ia se distanciando. Foi quando vimos meu irmão rodar, na nossa frente, e ao desviar do Kart dele, consegui tomar a posição, já ficando segundo, com apenas 8 voltas de corrida.

O painel eletrônico mostrava que eu estava fazendo voltas mais rápidas que o primeiro colocado, mas ele ainda estava longe, e demorei mais 8 voltas para encostar nele e após pressionar ele em 5 curvas seguidas, ele erra, e eu tomo a liderança da prova, consigo abrir 4segundos nas 3 voltas restantes, e recebi a bandeira à quadros.

Muito legal, foi a primeira vez que venci uma prova de Kart!
O problema é que dá vontade de correr mais, só que são R$80 por bateria, o que não nos deixa muitas possibilidades de correr todos os finais de semana, a menos que você seja daqueles que não se preocupa com dinheiro porquê tem de sobra.

A próxima acho que vamos agendar para Tarumã. :D

Ab.s

Dificuldade

Gente, é quase que absurda a dificuldade que temos aqui no sul de achar peças, acessórios e tudo mais para motos que não sejam aquelas de baixa cilindrada, usadas, em geral, por motoboys.

Digo isso com conhecimento de causa, pois já tive CG, uma das antigas, e nunca tive problemas para conseguir peças. Já quando tive o desgosto de ter uma XLR125, a pesar da mecanica ser toda de CG, já era mais dificil achar setas, manetes, cabos e demais.

Com a TDM225 então, foi um grandíssimo sofrimento. Tinha que comprar tudo original, ou procurar algúm paralelo "parecido" e "adaptar" pois era quase impossível achar as peças.

Agora com a Sahara... mais uma vez, sofrendo com peças... não é tão dificil quanto com a TDM, mas certamente, não é nada fácil conseguir o que buscamos.

Como regra geral, tenho que ligar para, no mínimo, 5 lojas de motopeças, e quase sempre ouvir um "Não temos, amigo". Quando se acha, dificilmente é em mais de uma loja, o que resulta em um preço fora dos padrões terrestres.

Mas, fazer o quê? quer andar de moto, está sujeito... a não ser que resolva andar a vida toda de Titan...

Abraços!!

Frio e roupas

A chuva parou, e com isso, chegou o frio, de novo.

Frio de moto, vocês sabem como é, parece umas dez vezes mais frio quando a gente está pilotando.

Por isso, é importante o uso de roupas quentes, de boa qualidade, para, além de amenizar o frio, garantir a segurança enquanto pilotamos.

Quando está frio, nossos tempos de reação aumentam, e se estamos cheios de roupa, a mobilidade diminui. Dois fatores que contribuem negativamente para nossa segurança.

É por isso que estive pesquisando e achei as roupas térmicas da Solo, chamadas de segunda pele, e existem vários níveis de proteção térmica.

Achei uma opção interssante, e agora vou correr atrás das minhas :D

Abraços!

Flores?

Bom, mais um devaneio hoje.

Pois estava eu conversando com uma velha amiga de infância esses dias, e ela me confessou que nunca recebou flores, de ninguém.
Então, achei estranho, claro, a final, é uma moça bonita, já teve alguns relacionamentos e essas coisas todas que as pessoas estão acostumadas.

Mas, simplesmente, nunca ninguém lhe presenteou flores.

Eu mesmo, já dei, e já recebi flores.... pois é... mas a ela, nunca dei... ela foi até minha "namorada" durante a primeira e segunda série, heheh.

Agora a pergunta que não quer calar, por que essa importância toda para as flores?

Sei, sim, é legal presentear e ser presenteado, mas, flores morrem, então, o que há de tão maravilhoso em um presente que morre e apodrece aos poucos dias?

Sim, sei também que podemos deixa-las secar, e guardalas secas, como uma bela lembrança, mas ainda não termino de entender.

Então, sei lá o por quê de toda essa importância com as flores, sei que as pessoas gostam, e é legal, é considerado até romântico.

Em fim, o aniversário dessa minha amiga está chegando, de repente, quem sabe ela receba flores este ano?

Ab.s

 
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